terça-feira, 16 de junho de 2009

Muito talento pelas lentes de Marina Marques




A fotógrafa Marina Marques esbanja talento, criatividade e bom gosto nos seus trabalhos. Ela pode ser vista trabalhando em festivais de rock, entre eles o Bananada (GO) ou no meio de uma floresta registrando imagens impressionantes. Saiba mais dessa brasiliense, quase goiana, mas com o espírito aventureiro. Além disso tudo, com muita vontade de fotografar as imagens de Belém. Conheça mais do trabalho dela: http://www.flickr.com/photos/marinamarques/

Quando surgiu o interesse em você pela fotografia?

Surgiu bem cedo, minha mãe sempre fotografou muito e felizmente ela fez muitas fotos desde que meu nascimento e eu sempre achei o máximo poder acompanhar meu desenvolvimento através das fotos que ela fazia. Quando fiquei “mocinha”, passei a fotografar de tudo, era sempre eu que fazia às fotos das festinhas de família, as fotos do colégio, as fotos das viagens. Quando entrei na Faculdade de Publicidade, eu tive um contato mais profissional com a fotografia e ali decidi que queria fazer isso pelo resto da vida. O que era somente um hobby, passou a ser minha profissão.

Quais são as tuas preferências? E quais foram às principais dificuldades encontradas para realizar um trabalho?

Eu amo fotografar natureza. Acredito que a fotografia é um elemento de militância, onde é importante levar a imagem, mostrar o problema e mudar as mentalidades. Procuro usar a fotografia de forma a conscientizar as pessoas da necessidade da conservação e proteção ao meio ambiente, na preservação das espécies, na defesa da biodiversidade. Uma vez eu li (e hoje eu levanto essa bandeira), que a missão dos fotógrafos (amadores ou profissionais), é registrar a fauna e a flora, pois dentro em breve, essas imagens serão únicas referencias que teremos de uma vegetação que levou milhões de anos para evoluir, se adaptar, servir de abrigo e alimento para a fauna (inclusive o homem). Há uma responsabilidade social em divulgar tudo o que se vê. E como fotografar natureza não é fácil, as maiores dificuldades que já passei foi enfrentar o sol o dia todo, atravessar rios, correr da chuva, desviar de cobras, ser chupada por mil mosquitos ao mesmo tempo. Coisas da profissão que acabam se tornando irrelevantes quando consigo registrar um belo exemplar da fauna ou flora brasileira.


Você gostaria de fotografar alguma situação aqui em Belém?

Além da natureza intensa de Belém, eu gostaria muito de fotografar o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, os mercados da cidade, tanto o Ver o peso, quanto o Mercado de São Braz com seu estilo estilo art nouveau e neoclássico, além das tradicionais fachadas dos casarões, igrejas e capelas do período colonial.


Quais são os teus próximos projetos?

Meu próximo projeto é fotografar o interior do Estado do Tocantins.
Vou fazer um roteiro pelo Estado, passar pelo tradicional Jalapão e terminar nas aldeias indígenas da Ilha do Bananal.

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