sexta-feira, 26 de junho de 2009

JOHNY ROCKSTAR - "DIVERSÃO E ROCK'N'ROLL DO JEITO QUE DEVE SER"


CRÉDITO DA FOTO: MOYSES WESLEY

Eliézer Andrade (guitarra e voz) já pode ser considerado como um dos grandes compositores da música pop paraense. Ele fez parte da saudosa Eletrola, que chegou a ter grande destaque no cenário da música independente no Brasil. Já há algum tempo ele montou a banda Johny RockStar, junto com Nata Ken Master (guitarra e voz), Ivan Vanzar (bateria) e Elder Effe (baixo). Saiba mais sobre a banda, nessa entrevista com Eliézer. "Qualquer pessoa que vá num show nosso se derrama de tanto gritar e rir. Isso acontece de forma espontânea porque a gente quer isso também. Só diversão e rock’n roll. Do jeito que deve ser".


Você fez parte de uma das grandes bandas de Belém, Eletrola. Como você pode comparar o período da Eletrola com o do Johny Rockstar?


A Eletrola, foi uma das melhores fazes da minha vida. Eu aprendi muito com a banda. O que fazer e o que não fazer quando se tem uma banda de rock. De lá até aqui muita coisa mudou. Comparar é difícil, são outras pessoas, outro público, outro produtor (Graças a Deus) e outra banda. Sempre pensei numa banda de rock por diversão. Qualquer pessoa que vá num show nosso se derrama de tanto gritar e rir. Isso acontece de forma espontânea porque a gente quer isso também. Só diversão e rock’n roll. Do jeito que deve ser.


Como vocês utilizam a internet para divulgar o trabalho da banda?

A gente não inventa. Segue a cartilha do independente. Manda material pra muita gente e usa o MySpace, Youtube, Fotolog e qualquer outra modinha besta que aparecer e funcionar é claro !

Na sua opinião, o que está faltando para uma profissionalização da cena independente no Pará?


Muita gente fala – Falta espaço para as bandas. Espaço é relativo e às vezes nem faz falta. O que falta é um circuito comercial pra todos os artistas independentes. Não falo só do rock, mas todos os artistas. Infelizmente em Belém, só existe circuito comercial através da distribuição que é feita a partir das grandes gravadoras aqui e que mesmo assim só alcança menos de 25% do mercado em função da pirataria (Como eu adoro o Setor Informal) e da Internet. Caso existisse um circuito comercial para a produção dos artistas independentes daqui o espaço no cenário seria uma conseqüência disso. Mas isso não depende só dos artistas, e sim do poder público e da democratização das leis de incentivo na região. Para as bandas o que falta é rotatividade, sair do eixo norte e achar outro nicho roqueiro. Belém talvez tenha viciado as bandas daqui a ficar no centro do deslocamento geográfico, e na periferia do mercado independente nacional.

Quais são os próximos passos da banda?


Nada de ficar famoso e nem ganhar dinheiro. Queremos colocar as músicas de graça na rede, tocar em Festivais abertos e levar as gravadoras a falência.

Contatos Johny Rockstar:





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