segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O FIM DESSE BLOG ESTÁ PRÓXIMO

OS DIAS DESSE BLOG ESTÃO CONTADOS..........

MUITO OBRIGADO A TODAS AS PESSOAS QUE PARTICIPARAM, OU AINDA, PARTICIPARÃO DE ALGUMA MANEIRA.

UM GRANDE ABRAÇO

Sidney Filho

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

ESPECIAL: STEREOVITROLA




Um grande evento acontecerá nesse sábado (19). A banda de Macapá (AP) Stereovitrola se apresentará em Belém, no Café com Arte, e terá como participação especial da Turbo. A festa foi organizada pela competente equipe do Coletivo Megafônica.

A banda Stereovitrola concedeu uma entrevista exclusiva para o blog Rock Pará, na qual conta detalhes do novo CD e também do show de sábado. Aproveite.

A Stereovitrola é formada por Rubens (bateria), Marinho (baixo), Anderson (guitarra, backing vocal e dissonâncias), Wenderson-Matrix (sampler e sintetizadores) e Patrick Oliveira (guitarras, ruídos e voz). As perguntas foram respondidas por: Rubens Ferro (bateria) e Marinho Pereira (baixo).






O que podemos esperar nesse novo trabalho da banda ("No Espaço Líquido")?

Marinho - Podem esperar uma sonoridade mais madura do que o nosso antigo trabalho ("Cada Molécula é um Ser") acredito que evoluimos muito como músicos, banda e pessoas, tentamos colocar essa evolução na sonoridade de nossas novas canções.

O que vai nos impressionar no show do dia 19 aqui em Belém?

Rubens - As pessoas que acompanham nosso trabalho aqui em Macapá valorizam muito a entrada dos efeitos e o peso das guitarras em nossas canções, esperamos que as pessoas que já nos viram tocar aí em nossas duas apresentações anteriores percebam isso também.

Quais são as expectativas para o futuro desse novo trabalho?

Marinho - Esperamos que os outros estados se liguem um pouco mais na música que produzimos aqui no Norte e principalmente em Macapá, já que pra stereo “circular” pelo país é um pouco complicado, pelos nossas afazeres aqui e também por conta dos altos custos que isso pode gerar, portanto isso vai nos exigir um longo planejamento. Na verdade, queremos mesmo que o máximo de pessoas ouçam nossas novas canções independente de como elas cheguem até eles.


O que vocês poderiam destacar da cena de Macapá? E o que vocês poderiam destacar da cena daqui do Pará.

Rubens - Talvez a força de vontade da rapaziada das bandas daqui, que mesmo sem nenhum tipo de apoio gravam os seus EP’s, viajam pra tocar fora do estado ou produzem seus próprios shows aqui mesmo. É impresionante como a cena no Pará é diversificada, de Madame Saatan a La Pupuña, a qualidade dos trabalhos das bandas daí e muito bom, aqui agente ouve Turbo. Aeroplano, Vinil Laranja, Delinquentes Johny Rockstar e percebemos que em termos de qualidade e originalidade não deve nada para outros centros.

CONHEÇA MAIS DA BANDA STEREOVITROLA PELA INTERNET

Banda Stereovitrola (ao vivo) - "Benjamin" - 2º Festival "Se Rasgum"

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

ENTREVISTA ESPECIAL: DANIEL PEIXOTO




Do Ceará para o mundo. Este é Daniel Peixoto, que depois de ter impressionado o mundo da música eletrônica com o duo Montage; agora está se dedicando a carreira solo.


Ele se apresentou várias vezes em Belém, e também se tornando um grande entusiasta da cultura paraense. "Eu amo as pessoas daí. Tenho fãs muito carinhosos na cidade e que acompanham meu trabalho, eles são quentes como a cidade, cantam todas as minhas músicas nos shows e isso é gratificante demais. Quero voltar muitas vezes. Adoro o som do Madame Saatan, do Juca Culatra e do Floresta Sonora também". Conheça mais sobre ele, nessa entrevista exclusiva para o blog Rock Pará. Uma das grandes novidades da carreira de Daniel Peixoto e que ele fará a abertura dos shows do Prodigy no Brasil, no mês de outubro.


Como foram as tuas primeiras experiências no mundo da música?

Eu comecei estudando canto coral aos sete anos na cidade do Crato no Ceará, esse coral tem mais de 45 anos e continua ativo com o mesmo repertório da minha época. Depois disso estudei um pouco de piano e mais velho, já teen fiz umas aulinhas de guitarra para só depois voltar a cantar.

Você agora está em carreira solo. Quais são as perspectivas? E como está sendo feita composição das músicas desse projeto?


Eu estou imensamente feliz com essa nova etapa da da minha carreira, pude contar com meus grandes amigos músicos que não mediram esforços e acreditaram no meu talento e na possibilidade da continuação da minha carreira. Estão envolvidos grandes nomes da cena como o Killer on the dancefloor, Bloodshake, David Brasileiro, George M, Digitaria e Luca Lauri do Noporn e ainda o rapper Xis. Estamos trabalhando junto nas composições e produções das faixas.

Você já apresentou em Belém várias vezes. O que você poderia destacar em relação ao público paraense? E também da música local?


Eu amo as pessoas daí. Tenho fãs muito carinhosos na cidade e que acompanham meu trabalho, eles são quentes como a cidade, cantam todas as minhas músicas nos shows e isso é gratificante demais. Quero voltar muitas vezes. Adoro o som do Madame Saatan, do Juca Culatra e do Floresta Sonora também.

Conte como você conhece o trabalho da documentarista paraense Priscilla Brasil, que dirigiu o seu novo clipe (a produtora Greenvision está produzindo o clipe da música "Come to me")?


Já sacava ela dos prêmios que ela ganhou com o documentário "As Filhas da Chiquita". Pessoas próximas a mim fizeram essa ponte entre nós e foi muito fácil trabalhar com ela. Priscilla é competente, profissional e cheia de ideias que me estimulam. Além disso, posso dizer que viramos amigos, virou uma relação além do profissional. Gravamos um clipe lindo que será lançado muito em breve.

Quais são os teus próximos projetos?

Eu estou agora finalizando meu álbum, em outubro volto a viajar pelo Brasil tocando em festivais, começo com o Ceará Music, maior festival de música no Norte/Nordeste e está entre os 10 do país. Depois gravo um longa metragem chamado "Rânia de Roberta Marques" e devo colaborar também com a trilha sonora. Em novembro, também faço minha primeira tour solo internacional, vou passar por cinco países inicialmente. Além disso, tenho recebido muitos convites para atuar como modelo em revistas e publicidades, estou aceitando tudo. Eu continuo querendo o mundo.




Daniel Peixoto, em Belém, na festa Meachuta

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

ENTREVISTA ESPECIAL: JERA CRAVO



Direto de Salvador, Jera Cravo é um dos maiores bateristas do Brasil. Além disso também demonstra o talento musical como produtor, entre outros trabalhos, já produziu o primeiro CD da banda Madame Saatan. Conheça um pouco mais do trabalho de Jera nessa entrevista exclusiva para o blog Rock Pará. No final da entrevista, assista o clipe da música "Despotismo", da banda de hardcore Hoje Você Morre.

Conte todas as novidades das suas bandas: Lou, etc?

A Lou está gravando duas novas músicas pra disponibilizar na internet, tão ficando massa, ainda estamos gravando guitarras, que estarão no ar nesse mês.

De volta aos ensaios com o Automata com a nova formação, shows provavelmente, também a partir deste mês, e uma música nova também na internet em breve.

A Hoje Você Morre também volta a fazer shows também em setembro, e vamos fazer nosso terceiro clipe da música "Conversa De Bar".

A banda Pessoas Invisíveis também começando a preparar oque será o segundo disco da banda, ainda em fase de criação, mais dessa vez será mais rápido o processo.


Em relação a produção de CDs, quais são os teus últimos trabalhos? E quais estão por vir?


Acabamos de enviar o disco de Ricardo Primata pra fábrica, estou finalizando o disco da SineQuaNon que só está se realizando graças ao apoio da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), fora isso, o mês de julho sairam uns 4 ou 5 singles de bandas diversas de lá do estúdio, a Veuliah começou a gravar seu segundo disco dessa vez com Thiago Nogueira na bateria, músicas novas da Lou e do Automata e mais alguns EPs começatam no mês de agosto.


O que você poderia destacar do cenário independente baiano?


Como sempre eu digo que aqui temos algumas das melhores bandas em diversos estilos do cenário independente brasileiro. O Retrofoguetes está em um grande momento, lançando seu segundo disco, tocando em festivais ao redor do país e concorrendo ao VMB.
A Vivendo do Ócio que agora mora em SP também concorre ao VMB.


Você produziu o primeiro CD da banda Madame Saatan. O que você admira do rock paraense independente? E existe a possibilidade de trabalhar com outra banda paraense, ou com a Madame Saatan?

Sim, rolou um "namoro" com o Johny RockStar, mais não conseguimos amarrar tudo certinho dessa vez, e eu sempre tento convencer a Madame a fazermos logo o segundo disco...

CONHEÇA MAIS SOBRE O TRABALHO DE JERA CRAVO NA INTERNET

www.jeracravo.com

www.myspace.com/jelmet

www.flickr.com/photos/

http://www.verticeestudio.com/


http://www.atalhodiscos.com.br/


http://www.nashband.com/


http://www.lou.com.br/


www.fotolog.net/jelmet


www.fotolog.net/nashband


www.fotolog.net/louband


www.fotolog.net/hojevocemorre


www.myspace.com/hojevocemorre


www.myspace.com/asanguefrio

Clipe da música "Despotismo" - banda Hoje Você Morre

terça-feira, 15 de setembro de 2009

ENTREVISTA ESPECIAL: RODRIGO CARNEIRO (EDITOR-CHEFE DO PORTAL SHOWLIVRE E TAMBÉM VOCALISTA DA BANDA MICKEY JUNKIES)


Rodrigo Carneiro fez parte de uma das principais bandas paulistanas dos anos 90, Mickey Junkies. Atualmente, a banda voltou as suas atividades e ele também é o editor-chefe do portal Showlivre (www.showlivre.com), que representa muito bem a cena independente nacional.

Nessa entrevista, ele demonstra ter um bom conhecimento sobre o que está acontecendo na música independente no Pará. "Sei, até por acompanhar o Rock Pará, que a movimentação paraense está agitadíssima. De pronto, posso citar o Madame Saatan, uma das bandas que mais me impactaram. Propostas sonoras certeiras, temas inusitados e uma cantora fascinante. Foi um prazer tê-los no Estúdio Showlivre há uns dois anos. Mas a musicalidade do estado vai de Mestre Laurentino ao Stress, passando por La Pupunã e Aeroplano. Grandes contribuições ao que se faz no Brasil. E no mundo".

A banda Mickey Junkies ainda conta com Erico Birds (guitarra), André Satoshi (baixo) e Ricardo Mix (bateria).


Mickey Junkies

Como surgiu o convite para você ser editor do portal Showlivre?

Em 2005, o antigo editor se desligou do projeto e eu acabara de deixar a editoria de música do Terra. Uma amiga, que era repórter do site na época, me avisou da vaga. Conversei com Clemente Nascimento, que eu já conhecia de outros, por assim dizer, carnavais, e me candidatei. Passei por uma seleção, fui escolhido. Cá estou desde então.


Quais os foram momentos marcantes nesses anos de existência do portal?

Em quase dez anos de atuação, tivemos a oportunidade de registrar muitos momentos marcantes. Transmissões de shows ao vivo na internet quando isso não era corriqueiro, performances de Karlheinz Stockhausen, entrevistas com Sabotage, MC5, Cássia Eller. Os programas que produzimos, onde artistas tão diversos, como Yamandu Costa, Caetano Veloso, Luiz Melodia, Gilberto Gil, Jards Macalé, Badi Assad, Zimbo Trio, Sepultura, Duofel, Circle Jerks, The Rezillos, Lanny Gordin, The Jordans, Bad Brains, Rogério Skylab, Júpiter Maçã, entre tantos outros, já se manifestaram. Felizmente, são muitíssimos momentos inesquecíveis.


Quais são os próximos passos?

Acabamos de ultrapassar a marca dos 4.500 vídeos autorais no nosso canal do YouTube, de quem somos parceiros de conteúdo. Temos figurado nos primeiros lugares de audiência por lá. Também iniciamos um trabalho junto ao MSN, onde abastecemos a janela inicial do Windows Live Messenger, via Cyloop, com a produção musical brasileira. Estamos bastante animados com o que está por vir. Há a possibilidade de um cultuado programa de rádio voltar à rede em coprodução com o Showlivre.com . Coisas assim.

Qual a sua opinião sobre a cena da música independente no Brasil?

A mesma de sempre: a música independente é a única que corre riscos. O que é muito salutar.

O que você poderia destacar do rock paraense?

Sei, até por acompanhar o Rock Pará, que a movimentação paraense está agitadíssima. De pronto, posso citar o Madame Saatan, uma das bandas que mais me impactaram. Propostas sonoras certeiras, temas inusitados e uma cantora fascinante. Foi um prazer tê-los no Estúdio Showlivre há uns dois anos. Mas a musicalidade do estado vai de Mestre Laurentino ao Stress, passando por La Pupunã e Aeroplano. Grandes contribuições ao que se faz no Brasil. E no mundo.

Em relação a banda Mickey Junkies, o que podemos esperar para esse ano? CD novo? shows, etc?

Desde o finalzinho do ano passado estamos registrando algumas canções novas. Uma delas, “Tryin’ to resist”, lançamos informalmente no Festival Goiânia Noise em novembro último. A ideia é finalizar o material e editar de alguma forma. Em paralelo, fomos convidados para participar de um tributo ao Defalla, que se chamará “Não Me Mande Flores - Triputo ao Defalla”. Gravamos “Alguma Coisa”, música do primeiro disco da banda gaúcha. Aprontamos muito juntos no século passado e foi ótimo interpretar uma das composições dos caras. Deve sair ainda neste ano. Temos feito shows também. Hey produtores paraenses! Estamos aí...

blog do Rodrigo Carneiro

Mickey Junkies

Clipe da música "Everything"

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

BANDA ASSOMA - UMA DAS GRANDES REVELAÇÕES DO ROCK INDEPENDENTE NACIONAL

Assoma por Rato
A cena independente nacional não para de fervilhar. E vem direto da cidade de Santo André, município que faz parte do ABC Paulista, mais uma revelação, a banda Assoma. O som é pesado, porém pop, mescla difícil de fazer ainda mais com tanta qualidade. Conheça mais sobre mais essa garimpada nacional. É ouro de qualidade.



RATO (baixo):

Em toda a existência da banda, quais foram os momentos mais marcantes?

Momentos marcantes sempre estão acontecendo no sentido bom ou ruim, mas o que mais marcou em todo esse tempo de banda foi o respeito, a confiança e a vontade.

Quais são os próximos projetos?

Tô brisando no nosso segundo CD... Pra mim esse é o nosso próximo projeto.

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KBSSA (batera)

Em toda a existência da banda, quais foram os momentos mais marcantes?

- Show do cidadão do mundo no Grito Rock em 2009 e gravação da coletânea do cidadão

Quais são os próximos projetos?

- Terminar de gravar os próximos sons, lançar o EP/disco, fazer shows e shows

E o que você poderia destacar do rock independente paraense?

- Só conheço o Madame Saatan e o Calipso. O Madame é muito loko.

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XANDE (guitarra)
Em toda a existência da banda, quais foram os momentos mais marcantes?

- Acho que a cada dia, as conquistas estão mais marcantes, é tipo subir degrau por degrau, e o OI NOVO SOM!

Quais são os próximos projetos?


- Terminar (ainda esse ano) o EP para já se preparar para gravar um CD no ano de 2010!

E o que você poderia destacar do rock independente paraense?


- Não só do rock paraense, mais sim de toda a cena independente, gostaria de destacar e aplaudir aquelas que realmente fazem valer a pena com um bom trabalho, dedicação continua, sempre somando a cultura musical da região em que se situa e tornando a música algo real e gostoso de trabalhar.


Valew galera e ouça-nos em http://www.assomarock.com/Um Bjão do Xande! Assoma!

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Paulinha (vocal)


Você como jornalista e vocalista, como analisa a cena independente nacional?


Eu vejo que a cena tem se fortalecido, que as bandas têm aprendido como trabalhar, se divulgar, sem a espera de uma ajuda de grandes selos ou gravadoras. Ser independente não é sinônimo de ser amador. Muitas bandas, assim como o Assoma, já têm noções necessárias para gravar seu som em estúdios caseiros, de como se promover utilizando ferramentas básicas da internet hoje, desde e-mail marketing a divulgação via Twitter e Fotologs.


Eu vejo isso com as bandas aqui do ABC Paulista mesmo. Há poucos dias comentei com um músico daqui a respeito e a gente concordou ao dizer a galera tem metido as caras mesmo, corrido atrás...Isso é importante! A gente vê a cena do Recife com bandas FODAS, que se viram em divulgar, fazer o som, fazer show, participar de festival.


Eu tenho orgulho da cena independente, até porque as últimas bandas que eu escutei que realmente me tocaram de algum modo ou acrescentaram algo vieram desse nicho e não do mainstream.


Observar e absorver nesse meio, aliás, é fundamental.


Em toda a existência da banda, quais foram os momentos mais marcantes?


Pra mim, as trocas de baixistas. O Rato é nosso terceiro e graças a Deus esse “achado” ajudou a dar uma turbinada no nosso trabalho, já que ele toca demais, é criativo e empenhado. Outro momento foi nossa participação no Grito Rock ABC, em que nós abrimos o primeiro dos três dias de festival. Bandas competentes, público ávido por novidades, por sonoridades diversas.


E por último nossa participação no Estúdio Oi Novo Som, que marcou nossa primeira participação ao vivo num veículo na internet. Tem várias outras coisas, acho que tudo sempre marca de algum modo...

Quais são os próximos projetos?


Até o fim do ano queremos lançar nosso EP. Depois disso vamos continuar a divulgar, continuaremos ou aumentaremos o ritmo de nossos shows e claro, voltaremos a compor porque a abstinência tá foda...aahhahaaa!! A gente tem muito o que dizer ainda...


E o que você poderia destacar do rock independente paraense?


Poxa vida, né? Eu conheço o Madame Saatan. Talvez seja a única banda de rock que conheço de lá. Isso mostra uma certa ignorância da vocalista que vos fala? Eu acho que em São Paulo, o trabalho de divulgação dessas bandas não chega e a galera também, habituada a receber informações em massa e mastigadas, acaba não buscando. E isso também mostra que tem uma porção de gente por aí que nem sabe que existe música vinda do Belém que não seja o Techno Brega, os sons do Calypso e afins. Na contramão, taí o Madame para provar que tem um som muito bom e bem produzido vindo do Belém. Os caras são fodas. Rolou já deles verem um show nosso... Espero poder retribuir em breve o favor. =).

CONHEÇA A BANDA ASSOMA NA INTERNET:


http://www.assomarock.com/

http://www.myspace.com/assomarock

http://www.fotolog.com.br/assomarock

http://twitter.com/assomarock

http://www.youtube.com/assomarock

http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=6291888094810742594

http://www.lastfm.com.br/music/Assoma

http://www.oinovosom.com.br/assomarock


Banda Assoma - "Invísivel" - Direto do programa Oi Novo Som

sábado, 12 de setembro de 2009

PROGRAMA-SE

FESTAS PARA TODOS OS ESTILOS E GOSTOS NA CIDADE ROCK





















sexta-feira, 11 de setembro de 2009

DURANGO 95 - COM AS BANDAS AEROPLANO E INVERSA NESTA SEXTA


Duas grandes bandas paraenses estarão tocando na festa: INVERSA, uma das revelações do rock paraense prometendo fazer um de seus melhores shows com muito hard rock; o AEROPLANO, banda já consagrada no Pará. Hoje à noite, no Café com Arte.

Pista Principal: Logo na entrada, você já vai poder curtir os anos 60,70,80 e 90 do bom velho rock ' n 'roll com os Djs Marcelo Papel, Daniel Leite e Felipe Proença. Te prepara porque são só as pedras!!! Galeria: INVERSA e AEROPLANO. Pista PorãoPunk, indie, eletro rock e o que vier na cabeça dos Djs Gio, Erick RkR, Daniel Pinheiro / (participação especial Luan Rodrigues) e Márcio. (http://www.fotolog.com.br/coletivodurango/67268655)


BANDA AEROPLANO

Depois de fechar o primeiro semestre organizando a primeira noite Senhor F em Belém- juntamente com Camillo Royale (Turbo) e Amplificador de Brinquedo, com participação de Stereoscope e discotecagem do próprio Fernando Rosa -, o Aeroplano trabalha na pré produção das canções que virão no tão aguardado, pelo menos por eles mesmos, disco a ser gravado no fim de 2009, fora do Pará, eles dizem. "Queremos nos isolar pra ficarmos focados na gravação, sem termos que pensar nos problemas de casa, do trabalho, família, enfim, serão 15 dias ou um pouco mais voltados exclusivamente pra gravar o disco. É o que temos planejado desde o começo do ano, pelo menos".

CONTATOS:

contato.aeroplano@gmail.com
www.myspace.com/aeroplanobr
www.fotolog.com/aeroplanorock

Aeroplano - "Fingindo" - Direto do programa de rádio "Balanço do Rock"

BANDA INVERSA

A banda INVERSA foi formada em novembro de 2006. Quando o guitarrista Rodrigo Ferreira e o baterista Edson Gurgel decidiram começar um trabalho autoral, mesclando suas principais influencias do rock mundial e da música brasileira. “Tool”, “Rage Against The Machine”, “Led Zeppelin”, “Hermeto Pascoal”, “Milton Nascimento”, “Os Mutantes”, são alguns dos artistas que influenciam o som criativo e diversificado proposto pela INVERSA. Desde a sua formação, a INVERSA materializou um repertório de músicas autorais de um rock visceral em português.

CONTATOS:

http://www.belrock.com.br/perfil/758/1/1

Inversa - "Engolidas por Vermelho"

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

ENTREVISTA ESPECIAL: "80 MANÍACA" - LAÍS EIRAS

Capa do Livro

Direto de Belo Horizonte vem a mais nova revelação da literatura pop nacional, a jornalista Laís Eiras. No seu primeiro livro, "80's Maníaca", ela conseguiu de maneira completamente extrovertida contar os momentos marcantes da década de 80, na cultura pop do Brasil e do mundo. Ler esse romance é sentir o mesmo prazer de se ouvir qualquer disco dos Ramones, ou seja, é passada a informação de maneira clara e lúdica. Além disso tudo, o leitor ficará emocionado com a trajetória do "ídolo pop fictício" Rick Mauro. Então, ajeite as suas ombreiras; e se deleite.

Laís também demonstra, nessa entrevista para o blog Rock Pará, ter um vasto conhecimento sobre a música independente paraense. "Muita coisa muito boa! Norman Bates, Suzana Flag, Madame Saatan, La Pupuña, Filhos de Empregada... Já tive o prazer de ir a Belém duas vezes; uma no SeRasgum e outra no Grito Rock no carnaval do ano passado e conheci bastante gente 'boa de serviço'"

Como surgiu a idéia de escrever um livro sobre a cultura pop dos anos 80 de forma romanciada?

Aconteceram algumas coisas na vida real que foram muito engraçadas e fiquei com vontade de compartilhar com as pessoas. Mas, ao mesmo tempo, a história nua e crua não era assim tão atraente. Então, resolvi colocar uma dose (grande) de ficção em meio aos fatos reais. Aí ficou engraçado (hehe...)

Quais foram as tuas experiências anteriores no universo da literatura?


Nenhuma! Essa é a primeira. Já tenho alguma experiência com jornalismo; já escrevi para sites como o Zonapunk, Expresso 2222, Mundo Rock e sou assessora de imprensa de uma empresa de tecnologia mobile em Belo Horizonte. Mas literatura meeeeesmo, foi a primeira vez :-)

Quais são os teus próximos projetos?


Quem chegar ao final do "80 Maníaca" vai saber (hehehe...) Mas para os seus leitores, eu poupo o suspense; a Luísa, personagem principal do livro, vai viajar no tempo novamente. Dessa vez, vai para os anos 90. Já é minha meta para 2010 contar a segunda viagem de Luísa :-)

O que você conhece da música independente do Pará?

Muita coisa muito boa! Norman Bates, Suzana Flag, Madame Saatan, La Pupuña, Filhos de Empregada... Já tive o prazer de ir a Belém duas vezes; uma no SeRasgum e outra no Grito Rock no carnaval do ano passado e conheci bastante gente "boa de serviço" :-)

O que você poderia destacar da música independente mineira?


Tem bastante coisa boa, mas o mais interessante que tem acontecido, na minha opinião, é a movimentação dos produtores. Essa semana mesmo, tá rolando o festival Garimpo que tem destacado as bandas boas daqui. Uma coisa bacana também que aconteceu foi o projeto "Vozes do Morro", dando visibilidade a artistas de regiões mais carentes. Todas essas iniciativas estão sendo muito estimulantes para o universo independente mineiro.

Quais são os teus contatos para quem quiser conhecer melhor o livro?


No site http://oitentamaniaca.ash.com/ tem tudo sobre o livro; link para comprar, release, vídeos de fatos reais que inspiraram a história e um capítulo crucial disponível para todo mundo ler.


Laís Eiras

"Menina Veneno" - Ritchie - Globo de Ouro (1983)

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

ENTREVISTA ESPECIAL - PHILIPPE SEABRA

Philippe Seabra

Ele é um dos grandes heróis do Rock Nacional. Conheça um pouco sobre o que pensa Philippe Seabra, guitarrista e um dos vocalistas da Plebe Rude, nessa entrevista exclusiva. Detalhes sobre o que ele destaca do Rock Paraense. "O disco novo do Ataque Fantasma (que adoraria ter produzido) e é claro, o mais recente de Suzana Flag. Mas o grande hit mesmo do rock Paraense é 'Eu sou feio mas ela gosta de mim' do Turbo. Voces podem esperar um grande disco do Stereoscope". Atualmente a Plebe Rude é formada por: Philippe Seabra (guitarra e voz), Clemente Tadeu Nascimento (guitarra e voz), André X (baixo) e Txotxa (bateria). A Plebe Rude na internet: http://www.pleberude.com.br/.

Quais são os próximos passos da Plebe Rude?

Gravação do DVD da Plebe Rude dia 12 de setembro (sábado que vem) em Brasilia, na Ermida Dom Bosco, na hora do pôr do sol, ao ar livre. Com direção de Rodrigo Gianetto e captação de audio dos Estudios Dreher. Tambem aproveitaremos para gravar o clip da música "The Wake" (ume versão em inglês de "A Ida", da Plebe Rude), tema do filme "Federal" de Erik de Castro, com Selton Mello (grande fã da Plebe) e Michael Madsen (queridinho do diretor Quentin Tarantino), com estreia em março. Mixagem e masterização estereo e 5.1 serão feitos em Nova Iorque.

Quais são os teus próximos projetos como produtor, dentro do selo Senhor F?

Lançamento dos discos do SuperGuidis (RS), Stereoscope (PA) (ambos produzidos por mim), Watson e Sapatos Bicolores (ambos produzidos pelo Gustavo Dreher).

O que você poderia destacar do rock independente de Brasília?

Watson

E do rock independente do Pará?

O disco novo do Ataque Fantasma (que adoraria ter produzido) e é claro, o mais recente de Suzana Flag. Mas o grande hit mesmo do rock paraense é "Eu sou feio mas ela gosta de mim" do Turbo. Voces podem esperar um grande disco do Stereoscope.



Atual formação da Plebe Rude


Clipe do clássico - "Até quando esperar" (1985)

"Sexo e Karatê" - 3ª Edição do Festival Se Rasgum (Belém / PA - 2008)

domingo, 6 de setembro de 2009

APARELHAGEM BRASIL ESTREIA HOJE NA TABAJARA FM

Uma excelente alternativa para quem quer conhecer o que há de novo no mercado musical independente, em todos os sentidos e estilos. Esse é o principal objetivo do programa Aparelhagem Brasil, que vai estrear hoje (06/09) na rádio Tabajara FM (106,1) ou www.radiotabajara.com.br. Os apresentadores são o jornalista Sidney Filho e Marcelo Souza (responsável também pela produção e apresentador do programa "Vozes do Pará", todas as terças, das 20 às 22h). O programa será transmitido sempre aos domingos e ao vivo.

Segundo Sidney Filho, o mais importante é fazer uma abordagem sobre o assunto sem qualquer tipo de preconceito. "O nosso público vai conhecer de tudo um pouco. Vamos do samba de raiz até o mais puro Black Metal".

Para Marcelo Souza, essa também é chance de se discutir assuntos relacionados ao mundo da música independente. "Durante as duas horas do programa, serão conversados assuntos ligados ao tema, da maneira mais democrática possível".

Então, é isso; não percam hoje, a partir das 21h, na rádio Tabajara FM, o programa "Aparelhagem Brasil". O programa será transmitido sempre aos domingos e ao vivo.

sábado, 5 de setembro de 2009

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

APARELHAGEM: O FUTURO DO ROCK PARAENSE


Durante muito tempo, fiquei maturando esse texto; conversando com várias pessoas do universo roqueiro de Belém sobre assunto (jornalistas, produtores e, sobretudo, as bandas). Mas agora decidi escrever sobre o que anda me impressionando profundamente.

Desde que cheguei em Belém, em 1994, fui pela primeira vez numa festa de Aparelhagem, e fiquei impressionado com a quantidade de pessoas se divertindo, e com a estrutura dos DJs. Antes de qualquer tipo de "hype".

Podemos falar que a música é de péssima categoria, ou algo parecido (por uma questão de gosto); mas os caras sabem o que é DIVERSÃO. E por que não juntar os públicos: o roqueiro com o da aparelhagem?

Não sei se algumas perceberam, mas o atual hit da Pitty é um "bregão gostoso de se dançar", a música "Me Adora"? Sinceramente, está faltando para as bandas de rock de Belém tirarem um pouco dessa couraça (banger, punk, etc). Isso já passou há muito tempo.

Não estou levantando qualquer tipo de bandeira, contra ou a favor de qualquer facção. Mas por que não, se divertir também, e fazer versões para as aparelhagens dos sucessos roqueiros da cidade? Apenas por diversão, e acabar com essa pedância. Outra coisa, "os bregueiros" fazem algo sem perceber, eles praticam o maior de todos lemas do PUNK: "DO IT YOURSELF" ("FAÇA VOCÊ MESMO").

"Os bregueiros da cidade" há muito tempo também já se alertaram para o melhor tipo de termômetro comercial que tem em Belém, o universo dos camelôs. Está na hora das bandas daqui se alertarem e fazer acordos com essa galera. Porque ficar esperando por Lei de Incentivo, ou algo parecido....Sinto muito, mas às vezes, demora demais.

Só mais um detalhe: No próximo domingo - 06/09), estreará o programa "Aparelhagem Brasil", na rádio Tabajara FM (http://www.radiotabajarafm.com.br/), das 21 às 23h, e eu e o apresentador Marcelo Souza estaremos no comando. Conteúdo do programa?.......... SURPRESA.


"That's All Folks. E até a próxima"

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

ENTREVISTA ESPECIAL: DIRETO DE BRASÍLIA: CARLOS PINDUCA




Carlos Pinduca foi guitarrista da primeira formação da banda Maskavo Roots e também da clássica Prot(o). Atualmente, ele escreve e edita um dos blogs mais legais sobre música: http://pinducasblog.blogspot.com/. Conheça o que pensa o jornalista e guitarrista sobre a cena independente e sobre o rock paraense. "Já assisti a shows aqui em Brasília de Eletrola, Suzana Flag, La Pupuña e Stereoscope, todos bem legais. Ouço falar bastante do Madame Saatan, que só assisti por meio de clipes e participações em programas de TV. Já li sobre uma banda chamada Filhos da Empregada, também, mas, apesar de gostar do nome, nunca ouvi-los. Sei que o Camilo, ex-Eletrola, tá com “novo” projeto chamado Turbo, mas nunca ouvi também. Bem, acho que é isso o que conheço do rock paraense. Ah, e tem uma banda de metal dos anos 80, a Stress".


Como começou a tua relação com o Rock'n'Roll? sobretudo com a rádio Fluminense?

Minha relação com o rock começou muito por influência do meu irmão, dez anos mais velho que eu. Lembro de, quando criança, vê-lo ouvindo Led Zeppelin, Queen, AC/DC, etc.
Quando comecei a surfar, em 1985, tive meu próprio contato com bandas por meio dos vídeos de surf, tipo The Cure, INXS, Hoodoo Gurus, etc.
Meu contato com a Fluminense veio quando me mudei de Recife para o Rio de Janeiro, em 1988. Tinha 13 para 14 anos, acabara perder o ciclo de amigos que já havia construído na capital pernambucana, entrei no colégio mais chato que já estudei na vida e tive de enfrentar o crowd não muito amistoso dos surfistas cariocas. Enfim, desânimo total, o que me fez permanecer em casa por mais tempo do que eu desejava. O lado bom era ter a companhia da Fluminense FM.

Quais são os teus projetos atuais relacionados com o Rock?

Acho que meu principal projeto hoje é o blog (http://pinducasblog.blogspot.com/), por incrível que pareça. Depois do fim do Prot(o), resolvi dar um tempo neste lance de banda. Só continuo tocando no Clash City Rockers, que é um projeto capitaneado por Philippe Seabra (Plebe Rude), dedicado a tocar músicas do The Clash. De qualquer forma, o CCR faz pouquíssimos shows por ano.

O que você conhece do Rock Paraense?

Já assisti a shows aqui em Brasília de Eletrola, Suzana Flag, La Pupuña e Stereoscope, todos bem legais. Ouço falar bastante do Madame Saatan, que só assisti por meio de clipes e participações em programas de TV. Já li sobre uma banda chamada Filhos da Empregada, também, mas, apesar de gostar do nome, nunca ouvi-los. Sei que o Camilo, ex-Eletrola, tá com “novo” projeto chamado Turbo, mas nunca ouvi também. Bem, acho que é isso o que conheço do rock paraense. Ah, e tem uma banda de metal dos anos 80, a Stress.

Como você poderia analisar o Rock Independente Nacional atual?

Não sei se sou a pessoa mais apropriada para fazer essa análise, pois dei uma distanciada da cena. Pelo que vejo, a estrutura está se tornando cada vez mais profissional, muito por conta da ABRAFIN e do próprio crescimento dos selos e canais de divulgação. De certa maneira, o rock independente tá virando mainstream (vide Vanguart, Mallu Magalhães, Móveis Coloniais do Acaju, Macaco Bong, etc). Isso tem um lado bom, que é divulgação maior da cena, e o lado ruim, que é uma certa “perda da inocência”.
Num debate no festival El Mapa del Todos, aqui em Brasília, cheguei a expor essa impressão para o meu amigo Fabrício Nobre, presidente da ABRAFIN e vocalista do MQN, de que os festivais independentes tinham ficado todos um pouco parecidos: de médio porte e sempre com uma noite sendo fechada pela Nação Zumbi ou mundo livre e outra, fechada por uma banda mais pesada, tipo Ratos de Porão.
De qualquer forma, foi só uma crítica pontual. De forma geral, acho que as coisas estão cada vez melhores.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

ROCK PARÁ ESPECIAL: SAIBAM COMO FOI O LANÇAMENTO DO CD DOS DELINQUENTES

"Uma imagem vale mais do que mil palavras" (Elias Kazan, cineasta de Constantinopla, 1909-2003)

Fica aqui a homenagem uma das maiores bandas de Hardcore do mundo, Delinquentes, que lançou o 2º CD (INDIOCÍDIO) e representa a cena da música independente do Pará há 24 anos, com muita GARRA e CORAGEM.

"VALEU......SEU JAYME"


CLIPE DA MÚSICA "VAGAMUNDO"

terça-feira, 1 de setembro de 2009

ROCK PARÁ ESPECIAL: LOADED-E-ZINE - UM DOS PORTAIS MAIS IMPORTANTES DA CENA INDEPENDENTE NACIONAL



O portal Loaded-e-Zine (http://www.loaded-e-zine.net/ que inclui web tv, web radio, site e blog) corresponde a um dos projetos mais importantes, dentro do universo da internet, em relação a música independente. Valter Resende, um dos criadores do projeto, concedeu uma entrevista ao blog Rock Pará.

Como é a repercussão do programa de web radio?

Ao longo dos quase quatro anos de existência, o programa foi sendo reconhecido como um dos grandes veículos de divulgação da música independente. Transmitido em três emissoras do Brasil (Rádio UFSCar – SP / Rádio Universitária da UFG -GO / Rádio Universitária UNICENTRO – PR), o Loaded chega via rádio para uma área compreendida em aproximadamente dois milhões de habitantes, fora as pessoas que ouvem pela internet através do nosso site e portais parceiros. Com essa capacidade de propagação, o Programa Loaded já tocou mais de 1000 novas bandas, e é considerado nesse meio como uma grande plataforma de lançamento.

Quais foram os momentos mais interessantes?


Particularmente gosto muito das entrevistas com artistas e pessoas ligadas a cultura pop que fazemos via telefone. Já entrevistamos grandes bandas, diretores de cinema, produtores, etc. Outra coisa que curto é a forma descontraída que o programa é gravado. Costumamos fazer tudo de uma maneira muito informal, como se fosse realmente a conversa de bar. No último programa por exemplo, a gravação foi feita regada a um vinho enviado por um ouvinte... foi bem divertido.

O que vocês conhecem da música independente no Pará? bandas? festivais? programas de rádio? blogs?


Sempre encontramos o pessoal do Madame Saatan pelos festivais do Brasil, e acabamos nos tornando amigos. Nos esbarramos também com o Jolly Joke, La Pupuna e Suzana Flag. Tem também algumas bandas que não vimos tocar, mas já rolamos no programa como Turbo, Amplificador de Brinquedo, Filhos da Empregada, Coletivo Rádio Cipó e outras que não me lembro. Nunca chegamos a cobrir um festival em Belém, mas quem sabe algum produtor de eventos leia este texto e nos convide.

Quais são as proporções dessa revolução digital, onde qualquer pessoa, praticamente pode ter um programa de rádio, blog, site, etc, e colocar as opiniões no ar?


Achamos tudo isso genial, alavancados pela democracia tecnológica dos anos 00, projetos independentes tem pela primeira vez na história um grande canal para se comunicar com milhares de pessoas. É claro que com a possibilidade de qualquer um falar, vem junto o aumento de besteiras ditas na rede, mas é só ter um bom filtro mental que é para se livrar disso.

Quais são os próximos projetos da equipe da Loaded?


O Loaded e-Zine tem em andamento alguns projetos ligado ao áudio-visual para TV e web, mas ainda as coisas estão sendo preparadas. Pretendemos continuar cobrindo eventos pelo país, e para o ano que vem, está nos planos irmos para Europa e Estados Unidos para conferir alguns festivais.