Crédito da foto: Ana Flor
Elielton “Nicolau” Amador, guitarrista das bandas Suzana Flag e Norman Bates, além de jornalista e produtor cultural paraense, conta um pouco da sua trajetória nessa entrevista para o blog Rock Pará. Como também, detalhes do futuro dos projetos, nos quais faz parte.
Você é um dos grandes articuladores para a profissionalização do rock paraense, qual é a tua análise do momento atual da cena? E o que está faltando para a situação mudar de figura?
Acho que a gente vive apanhando de muitos contextos. Estamos num grupo que luta contra a resistência de emplacar a musica paraense. Agora estamos apanhando da crise. E isso é um diferencial. Pela primeira vez, a crise da industria fonográfica coincide com uma crise global, e a crise é terreno fértil para a criatividade e para que novos destaques surjam. Vejo grandes possibilidades nesse momento de uma organização por uma política pública e por saídas criativas. Por novidades e uma inserção definitiva num mercado, e fomento de outros.
Você também faz parte de duas grandes bandas: Norman Bates e Suzana Flag. Quais serão os próximos passos dessas duas bandas?
O Norman Bates é uma puta banda que eu amo, cara. É minha escola, a banda que toquei durante 14 anos e em que aprendi muita coisa, e que até hoje para mim é a melhor banda de rock de todos os tempos, que tem um puta potencial. Mas infelizmente a gente tá ficando velha. Já falei sobre isso, nossa condição de vanguarda experimental dentro do rock nacional e nossa posição perifericam, juntando nossa incapacidade de se auto-produzir com competência e sem gerar conflitos mata a viabilidade da banda, entre outras series de fatores conjunturais. Atualmente, o Norman Bates está em suspenso, à maioria dos integrantes casou ou teve filhos e teve que se arrumar de algum jeito na banda. Estamos há bastante tempo sem nos reunir e deixamos uma produção de disco pela metade. Mas enfim espero que possamos voltar no momento adequado sem pressa, sem cobranças, com um relacionamento mais amadurecido. A coisa é bem diferente com o Suzana Flag que é um proposta musicalmente e comercialmente viável. Estamos tocando com muita dificuldade ao longo desses últimos três anos o projeto do segundo disco, que foi aprovado em edital da Secult e que ate agora não foi completamente pago por conta dessa crise que esvaziou os cofres do estado. Com a queda de arrecadação, a secretaria de cultura sofreu uma contingência brusca e isso ferrou a gente. Então estamos mixando o disco no Rio de Janeiro enquanto o restante da grana não sai. E estamos preparando esse projeto novo para a noite, que se chama Eletrosfera bar. Um projeto que mantém a banda ativa com releituras e tal e que esperamos também dar um gás na parte autoral da banda.
Você é um dos grandes articuladores para a profissionalização do rock paraense, qual é a tua análise do momento atual da cena? E o que está faltando para a situação mudar de figura?
Acho que a gente vive apanhando de muitos contextos. Estamos num grupo que luta contra a resistência de emplacar a musica paraense. Agora estamos apanhando da crise. E isso é um diferencial. Pela primeira vez, a crise da industria fonográfica coincide com uma crise global, e a crise é terreno fértil para a criatividade e para que novos destaques surjam. Vejo grandes possibilidades nesse momento de uma organização por uma política pública e por saídas criativas. Por novidades e uma inserção definitiva num mercado, e fomento de outros.
Você também faz parte de duas grandes bandas: Norman Bates e Suzana Flag. Quais serão os próximos passos dessas duas bandas?
O Norman Bates é uma puta banda que eu amo, cara. É minha escola, a banda que toquei durante 14 anos e em que aprendi muita coisa, e que até hoje para mim é a melhor banda de rock de todos os tempos, que tem um puta potencial. Mas infelizmente a gente tá ficando velha. Já falei sobre isso, nossa condição de vanguarda experimental dentro do rock nacional e nossa posição perifericam, juntando nossa incapacidade de se auto-produzir com competência e sem gerar conflitos mata a viabilidade da banda, entre outras series de fatores conjunturais. Atualmente, o Norman Bates está em suspenso, à maioria dos integrantes casou ou teve filhos e teve que se arrumar de algum jeito na banda. Estamos há bastante tempo sem nos reunir e deixamos uma produção de disco pela metade. Mas enfim espero que possamos voltar no momento adequado sem pressa, sem cobranças, com um relacionamento mais amadurecido. A coisa é bem diferente com o Suzana Flag que é um proposta musicalmente e comercialmente viável. Estamos tocando com muita dificuldade ao longo desses últimos três anos o projeto do segundo disco, que foi aprovado em edital da Secult e que ate agora não foi completamente pago por conta dessa crise que esvaziou os cofres do estado. Com a queda de arrecadação, a secretaria de cultura sofreu uma contingência brusca e isso ferrou a gente. Então estamos mixando o disco no Rio de Janeiro enquanto o restante da grana não sai. E estamos preparando esse projeto novo para a noite, que se chama Eletrosfera bar. Um projeto que mantém a banda ativa com releituras e tal e que esperamos também dar um gás na parte autoral da banda.
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