Carlos Pinduca foi guitarrista da primeira formação da banda Maskavo Roots e também da clássica Prot(o). Atualmente, ele escreve e edita um dos blogs mais legais sobre música: http://pinducasblog.blogspot.com/. Conheça o que pensa o jornalista e guitarrista sobre a cena independente e sobre o rock paraense. "Já assisti a shows aqui em Brasília de Eletrola, Suzana Flag, La Pupuña e Stereoscope, todos bem legais. Ouço falar bastante do Madame Saatan, que só assisti por meio de clipes e participações em programas de TV. Já li sobre uma banda chamada Filhos da Empregada, também, mas, apesar de gostar do nome, nunca ouvi-los. Sei que o Camilo, ex-Eletrola, tá com “novo” projeto chamado Turbo, mas nunca ouvi também. Bem, acho que é isso o que conheço do rock paraense. Ah, e tem uma banda de metal dos anos 80, a Stress".
Como começou a tua relação com o Rock'n'Roll? sobretudo com a rádio Fluminense?
Minha relação com o rock começou muito por influência do meu irmão, dez anos mais velho que eu. Lembro de, quando criança, vê-lo ouvindo Led Zeppelin, Queen, AC/DC, etc.
Quando comecei a surfar, em 1985, tive meu próprio contato com bandas por meio dos vídeos de surf, tipo The Cure, INXS, Hoodoo Gurus, etc.
Meu contato com a Fluminense veio quando me mudei de Recife para o Rio de Janeiro, em 1988. Tinha 13 para 14 anos, acabara perder o ciclo de amigos que já havia construído na capital pernambucana, entrei no colégio mais chato que já estudei na vida e tive de enfrentar o crowd não muito amistoso dos surfistas cariocas. Enfim, desânimo total, o que me fez permanecer em casa por mais tempo do que eu desejava. O lado bom era ter a companhia da Fluminense FM.
Quais são os teus projetos atuais relacionados com o Rock?
Acho que meu principal projeto hoje é o blog (http://pinducasblog.blogspot.com/), por incrível que pareça. Depois do fim do Prot(o), resolvi dar um tempo neste lance de banda. Só continuo tocando no Clash City Rockers, que é um projeto capitaneado por Philippe Seabra (Plebe Rude), dedicado a tocar músicas do The Clash. De qualquer forma, o CCR faz pouquíssimos shows por ano.
O que você conhece do Rock Paraense?
Já assisti a shows aqui em Brasília de Eletrola, Suzana Flag, La Pupuña e Stereoscope, todos bem legais. Ouço falar bastante do Madame Saatan, que só assisti por meio de clipes e participações em programas de TV. Já li sobre uma banda chamada Filhos da Empregada, também, mas, apesar de gostar do nome, nunca ouvi-los. Sei que o Camilo, ex-Eletrola, tá com “novo” projeto chamado Turbo, mas nunca ouvi também. Bem, acho que é isso o que conheço do rock paraense. Ah, e tem uma banda de metal dos anos 80, a Stress.
Como você poderia analisar o Rock Independente Nacional atual?
Não sei se sou a pessoa mais apropriada para fazer essa análise, pois dei uma distanciada da cena. Pelo que vejo, a estrutura está se tornando cada vez mais profissional, muito por conta da ABRAFIN e do próprio crescimento dos selos e canais de divulgação. De certa maneira, o rock independente tá virando mainstream (vide Vanguart, Mallu Magalhães, Móveis Coloniais do Acaju, Macaco Bong, etc). Isso tem um lado bom, que é divulgação maior da cena, e o lado ruim, que é uma certa “perda da inocência”.
Num debate no festival El Mapa del Todos, aqui em Brasília, cheguei a expor essa impressão para o meu amigo Fabrício Nobre, presidente da ABRAFIN e vocalista do MQN, de que os festivais independentes tinham ficado todos um pouco parecidos: de médio porte e sempre com uma noite sendo fechada pela Nação Zumbi ou mundo livre e outra, fechada por uma banda mais pesada, tipo Ratos de Porão.
De qualquer forma, foi só uma crítica pontual. De forma geral, acho que as coisas estão cada vez melhores.
Minha relação com o rock começou muito por influência do meu irmão, dez anos mais velho que eu. Lembro de, quando criança, vê-lo ouvindo Led Zeppelin, Queen, AC/DC, etc.
Quando comecei a surfar, em 1985, tive meu próprio contato com bandas por meio dos vídeos de surf, tipo The Cure, INXS, Hoodoo Gurus, etc.
Meu contato com a Fluminense veio quando me mudei de Recife para o Rio de Janeiro, em 1988. Tinha 13 para 14 anos, acabara perder o ciclo de amigos que já havia construído na capital pernambucana, entrei no colégio mais chato que já estudei na vida e tive de enfrentar o crowd não muito amistoso dos surfistas cariocas. Enfim, desânimo total, o que me fez permanecer em casa por mais tempo do que eu desejava. O lado bom era ter a companhia da Fluminense FM.
Quais são os teus projetos atuais relacionados com o Rock?
Acho que meu principal projeto hoje é o blog (http://pinducasblog.blogspot.com/), por incrível que pareça. Depois do fim do Prot(o), resolvi dar um tempo neste lance de banda. Só continuo tocando no Clash City Rockers, que é um projeto capitaneado por Philippe Seabra (Plebe Rude), dedicado a tocar músicas do The Clash. De qualquer forma, o CCR faz pouquíssimos shows por ano.
O que você conhece do Rock Paraense?
Já assisti a shows aqui em Brasília de Eletrola, Suzana Flag, La Pupuña e Stereoscope, todos bem legais. Ouço falar bastante do Madame Saatan, que só assisti por meio de clipes e participações em programas de TV. Já li sobre uma banda chamada Filhos da Empregada, também, mas, apesar de gostar do nome, nunca ouvi-los. Sei que o Camilo, ex-Eletrola, tá com “novo” projeto chamado Turbo, mas nunca ouvi também. Bem, acho que é isso o que conheço do rock paraense. Ah, e tem uma banda de metal dos anos 80, a Stress.
Como você poderia analisar o Rock Independente Nacional atual?
Não sei se sou a pessoa mais apropriada para fazer essa análise, pois dei uma distanciada da cena. Pelo que vejo, a estrutura está se tornando cada vez mais profissional, muito por conta da ABRAFIN e do próprio crescimento dos selos e canais de divulgação. De certa maneira, o rock independente tá virando mainstream (vide Vanguart, Mallu Magalhães, Móveis Coloniais do Acaju, Macaco Bong, etc). Isso tem um lado bom, que é divulgação maior da cena, e o lado ruim, que é uma certa “perda da inocência”.
Num debate no festival El Mapa del Todos, aqui em Brasília, cheguei a expor essa impressão para o meu amigo Fabrício Nobre, presidente da ABRAFIN e vocalista do MQN, de que os festivais independentes tinham ficado todos um pouco parecidos: de médio porte e sempre com uma noite sendo fechada pela Nação Zumbi ou mundo livre e outra, fechada por uma banda mais pesada, tipo Ratos de Porão.
De qualquer forma, foi só uma crítica pontual. De forma geral, acho que as coisas estão cada vez melhores.
Um comentário:
Grande Pinduca, sempre dizendo o que se precisa ouvir!
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