quinta-feira, 17 de setembro de 2009

ENTREVISTA ESPECIAL: DANIEL PEIXOTO




Do Ceará para o mundo. Este é Daniel Peixoto, que depois de ter impressionado o mundo da música eletrônica com o duo Montage; agora está se dedicando a carreira solo.


Ele se apresentou várias vezes em Belém, e também se tornando um grande entusiasta da cultura paraense. "Eu amo as pessoas daí. Tenho fãs muito carinhosos na cidade e que acompanham meu trabalho, eles são quentes como a cidade, cantam todas as minhas músicas nos shows e isso é gratificante demais. Quero voltar muitas vezes. Adoro o som do Madame Saatan, do Juca Culatra e do Floresta Sonora também". Conheça mais sobre ele, nessa entrevista exclusiva para o blog Rock Pará. Uma das grandes novidades da carreira de Daniel Peixoto e que ele fará a abertura dos shows do Prodigy no Brasil, no mês de outubro.


Como foram as tuas primeiras experiências no mundo da música?

Eu comecei estudando canto coral aos sete anos na cidade do Crato no Ceará, esse coral tem mais de 45 anos e continua ativo com o mesmo repertório da minha época. Depois disso estudei um pouco de piano e mais velho, já teen fiz umas aulinhas de guitarra para só depois voltar a cantar.

Você agora está em carreira solo. Quais são as perspectivas? E como está sendo feita composição das músicas desse projeto?


Eu estou imensamente feliz com essa nova etapa da da minha carreira, pude contar com meus grandes amigos músicos que não mediram esforços e acreditaram no meu talento e na possibilidade da continuação da minha carreira. Estão envolvidos grandes nomes da cena como o Killer on the dancefloor, Bloodshake, David Brasileiro, George M, Digitaria e Luca Lauri do Noporn e ainda o rapper Xis. Estamos trabalhando junto nas composições e produções das faixas.

Você já apresentou em Belém várias vezes. O que você poderia destacar em relação ao público paraense? E também da música local?


Eu amo as pessoas daí. Tenho fãs muito carinhosos na cidade e que acompanham meu trabalho, eles são quentes como a cidade, cantam todas as minhas músicas nos shows e isso é gratificante demais. Quero voltar muitas vezes. Adoro o som do Madame Saatan, do Juca Culatra e do Floresta Sonora também.

Conte como você conhece o trabalho da documentarista paraense Priscilla Brasil, que dirigiu o seu novo clipe (a produtora Greenvision está produzindo o clipe da música "Come to me")?


Já sacava ela dos prêmios que ela ganhou com o documentário "As Filhas da Chiquita". Pessoas próximas a mim fizeram essa ponte entre nós e foi muito fácil trabalhar com ela. Priscilla é competente, profissional e cheia de ideias que me estimulam. Além disso, posso dizer que viramos amigos, virou uma relação além do profissional. Gravamos um clipe lindo que será lançado muito em breve.

Quais são os teus próximos projetos?

Eu estou agora finalizando meu álbum, em outubro volto a viajar pelo Brasil tocando em festivais, começo com o Ceará Music, maior festival de música no Norte/Nordeste e está entre os 10 do país. Depois gravo um longa metragem chamado "Rânia de Roberta Marques" e devo colaborar também com a trilha sonora. Em novembro, também faço minha primeira tour solo internacional, vou passar por cinco países inicialmente. Além disso, tenho recebido muitos convites para atuar como modelo em revistas e publicidades, estou aceitando tudo. Eu continuo querendo o mundo.




Daniel Peixoto, em Belém, na festa Meachuta

5 comentários:

Antonio disse...

To curioso pra ver como ficou o clipe!

Didi Fadul disse...

Queria saber o que mudou, se mudou, substancialmente no som do que era montage e agora é daniel peixoto. Realmente ele tem um público bem forte aqui, né. Mas acho muito que ele tem uma característica muito forte de artista pra exportação, como quase toda música boa feita no brasil. Vai pra fora, né? Porque aqui, só os nichos que gostam.

Anônimo disse...

é por isso e por outras que o rock que presta está fodido por aqui,tanto que o Wander Wildner e o clemente (inocentes)se destemperaram com os assédios..esse cara fake que é só pose (peixoto) e sua banda assim como o bonde do rolê,tecnobrega e quejandos são umas grandes porcarias..cadê? onde estão os roqueiros e apreciadores da verdadeira e contestadora música brazuca estão? todos vendidos querendo confetes..grilo falante

Antonio disse...

contestação? pq não pode haver espaço pra diversão?

Anônimo disse...

diversão sem alienação..tem que haver contestação senão a música fica em poder de fugas banais...atestar tecnobrega,pancadão ou esse sujeito como diversão;ok...mas quando levantam a bandeira da boa música aí é foda,NEM VENHAM COM ESSE PAPO ;o tempo reserva para essas fuleragens o seu julgamento:no futuro,e é sempre assim das "marias vai com as outras",os que gostam dessas coisas vão se perguntar como fui gostar dessas porcarias que um dia achei sublime..pelo menos assumam daqui há 20 anos quando seus filhos lhe perguntarem SOBRE O BIZARRO,isso se estes não forem idiotas como os pais..capiscip..PS:existe a boa e má música...PONTO FINAL