domingo, 17 de maio de 2009

AS AVENTURAS DA BANDA VINIL LARANJA NOS EUA




A banda paraense Vinil Laranja está, atualmente, vivendo uma grande aventura. Depois de ter participado da edição deste ano do importante festival independente South by Southwest (Austin / TX / EUA); agora os rapazes: Andro Baudelaire (vocais e guitarra), Saul Smith (vocais e guitarra), Bruno Folha (baixo) e O'Thor Moicano (Adolph's Drums); agora eles estão passando por uma excelente tocando nos EUA. Saiba um pouco dessa aventura, nesse bate-papo descontraído com o vocalista Andro. Mais informações sobre as aventuras da banda paraense Vinil Laranja no fotolog: http://www.fotolog.com/vinil_laranja.

Me conte em detalhes sobre todo esse período na gringa? Os primeiros shows? E o que está acontecendo agora com a banda?

Rapaz, foi uma das coisas mais incríveis que já aconteceram para nós, tanto como banda como pessoas. Nosso primeiro show aqui foi incrível, casa lotada, todo mundo curtiu e vendemos muitos CDs. Mas antes disso ainda tinha a luta de sair de Miami para vir pra Austin. Pegamos uma carona na van com o La Pupuña e chegamos em dois dias; foi massa demais. A banda esta ótima, no momento, nós estamos com muitas músicas novas, tocando toda semana mais de um show, tanto em casa como em festas; o que é muito legal. Também conheci o ex-baixista do Queens of the Stone Age.

A banda está a quanto tempo nos EUA?

Olha, acho que há dois meses e meio, estamos morando na casa de uma mulher aqui, que resolveu abrigar a gente

Eles são muito receptivos? Os americanos de um modo geral? E o público?

Cara, é um povo foda. Mas o que eu ouço dizer e que Austin é outro país dentro dos Estados Unidos. Não fiquei muito tempo em outros lugares a não ser Miami (onde todos foram muito legais também). E o publico é fantástico, todos curtem muito. De vez em quando a galera convida a gente pra um jantar na casa deles. É bem legal economizar a grana da broca.

O que é interessante também é a experiência de vida, que vocês estão passando, né?

Porra, nem me fale. Estamos crescendo muito como banda também, além da amizade. Descobrimos que o nosso baterista é louco nesses tempos aqui. Ele é o mestre dos leões. Eu sou o mestre da noite, o Folha é o mestre da biblioteca e o Saul é o mestre dos Donuts

Quais serão os próximos projetos da banda? Aliás, quanto tempo mais vocês pretendem passar aí? E querem voltar para o Brasil, ou melhor, para Belém?

Sim. Na verdade, nos vamos voltar logo, logo. Daqui a algumas semanas, temos um show marcado em Tucuruí pro dia 3 de junho, que vai levantar uma grana, pra uns shows que faremos no Brasil, no segundo semestre saca? Vamos nos inscrever numa parada da BMA (a empresa que fez com viéssemos para os USA) pra ver se tocamos na Argentina em novembro. E para o ano que vem, se Deus quiser, estaremos aqui nos Estados Unidos de novo, só que na Califórnia dessa vez.

Mas além de toda essa aventura musical pelos EUA, conte aquela história com os mexicanos?

Como estávamos tentando ganhar grana por aqui, a gente tava trabalhando com os mexicanos. Começamos a procurar emprego, mas nos não tínhamos cartão social, então tínhamos que trabalhar passando por “under the table” (algo como “debaixo dos panos”). Acordávamos às 5 da manhã, todos os dias. E íamos para o daily worker esperar trabalhos com uma penca de mexicanos; às vezes aparecia, às vezes não. Ai veio essa porra da gripe ficamos com medo e paramos de ir.



Um comentário:

Alexandre Avelar disse...

Huaheuhae...ri mto com esses muleques no Grito Rock Cuiabá!