quarta-feira, 26 de maio de 2010

segunda-feira, 24 de maio de 2010

DURANGO 95 - A PRODUTORA ROCK'N'ROLL DO PARÁ

Pública em Belém - Próxima produção da Durango 95

Show de lançamento do CD da banda Stereoscope


A produtora Durango 95 já está reconhecida como uma das grandes realizadoras de eventos de qualidade em Belém. Para saber mais, aproveite essa entrevista exclusiva com os profissionais da empresa. Mais informações sobre a Durango 95: http://www.durango95.org


Público no Memorial dos Povos curtindo mais uma produção da Durango 95


Contem sobre a história da produtora

Filipe Laredo: Em 2005, fui convidado pra discotecar numa festa de aniversário. Só que eu nunca tinha nem visto um equipamento de som. E a festa ia ser naquele mesmo dia. Daí, na frente do computador, o Daniel Leite, que já vinha tocando em outras festas, me ensinou, montando na tela fotos de um mixer e dois CDJs, a discotecar.

Contam as histórias que nos conhecemos pelo Tadaiesky, amigo de velha data, por conta de umas bandas que a gente curtia juntos. Dessa feita começamos a dar uns balões e escutar rock n’ roll.

O pai do Giovanni foi meu treinador de basquete no colégio por uns 4 anos. Lembro que ele sacava muito de rock. Além do pai, ainda tinha o irmão (Léo), que foi baterista da Nekrofilia no começo de 2000 (ainda tenho o disco dos caras) e era meu amigo. Como sabia que o Giovanni discotecava na Bassemotion, e considerando que, por ser o mais velho, ele deveria gostar de rock também, conversei com o Daniel e marcamos pra tomar uma cerveja na Lithium (antiga boate de rock de Belém).

Na Lithium, por sinal, foi o lugar da nossa primeira festa. O Enzo Tanaka tinha o contato lá e concordou em nos ajudar a produzir o Durango95’.

O nome surgiu numa composição cósmica de pensamentos, que buscava reunir a fúria da juventude e a figura de um símbolo. Durango 95’ foi o carro que os 4 drugues usaram no filme do Stanley Kubrick (Laranja Mecânica), em mais um dos seus sucessivos delitos. Ele representava aquilo que queríamos, aquilo que a juventude tem de mais caro em sua natureza: Vontade de modificar, rebeldia e energia.

A idéia era nos concentrarmos cada um em uma década na história do rock – o Daniel ficou com heavy n’ rock dos anos 60 e 70, eu botando punk e pós-punk de 70 e 80 e o Gio, alternativo-grunge de 80 pra frente.


Show da banda Pink Floyd Project

Quais foram os melhores momentos?

Felipe Proença:

Todos! Desde o evento em si quanto o pré-festa. Mas como estamos “trabalhando” durante o evento, sobra pouco espaço para jogar tudo para o alto e ir curtir. Às vezes até dá, mas é coisa rápida. Se tiver que optar por apenas um, fico com os momentos pré-festa. Essa coisa de reunir, trocar ideias, falar besteira, planejar e organizar as festas da Durango95’... Todas as coisas que antecedem o evento em si. O evento torna-se conseqüência da reunião. Consequência da diversão e alegria que temos em nos encontrar e planejar os eventos. Pra mim, estes são os melhores momentos. Estar junto com os amigos e a partir daí surgirem idéias maravilhosas, não tem preço. O resto vem naturalmente por consequência.

Marcelo Papel:

Sempre digo, o melhor evento é o próximo. É uma ambição minha, melhorar em cartaz, estrutura, divulgação. Mas eu gosto de lembrar alguns momentos, como o cartaz de divulgação de alguns eventos: Sincera, The Doors Mojo – Café com arte e a arte de divulgação do lançamento do clip da banda Madame Saatan – Um dos mais bonitos que produzimos. Alguns são objetos de colecionadores. É algo, que deixa agente muito feliz.; o show de retorno do Pink Floyd Project, uma proposta audaciosa. Nossa preocupação com espetáculo, som, iluminação e imagem. Criamos uma atmosfera única, para um evento de médio porte. Foi um espetáculo com todos os detalhes. Local escolhido – Memorial dos Povos – A recuperação de um espaço para esse tipo de evento. A ideia de VJ combinando imagens com o som da banda .

Daniel Leite:

Acredito que o primeiro grande momento com certeza foi a participação do Durango95’ no lançamento do vídeo clipe do Madame Saatan, intitulado “Perfume, Sombra e um Drink de Veneno”, com a participação do Johnny Rock Star que dava seus primeiros passos ali no Copacabana, casa noturna que nem existe mais. Daí então surgiu a idéia de colocarmos a primeira banda em uma festa de nossa produção, já no Café Taverna – Festa Durango95’ especial de Natal com a extinta banda Step2 de punk/hardcore. Tratava-se de uma tentativa que depois passamos a adotar – sempre ter uma banda no palco dos nossos eventos. Também nesse mesmo dia tivemos como convidado o DJ Rodrigo Barbosa que hoje faz parte da Meachuta. Como segunda banda, convidamos o Jolly Joker, numa festa que entitulamos Cowboys Rise from Hell, temática em homenagem ao falecido guitarrista do Pantera, Dimebag Darrell.

Em 2008, no Café com Arte, o show com Mojo Doors também foi bastante importante pra gente em nossa primeira empreitada nessa casa noturna.

Outros grandes momentos foram as duas últimas produções que fizemos no Memorial dos Povos, em novembro passado com o Pink Floyd Project e em janeiro desse ano também com o Project junto com o Mojo, realizando uma antiga vontade nossa e de ambas as bandas em dividirem o palco.

Qual é a opinião, de cada um, sobre a cena da música independente no Pará e no Brasil?

Daniel Leite:

Sem dúvida a internet é “O” grande meio de comunicação para todos que trabalham independentes na música, seja composição ou produção. A internet cria fenômenos como foi a Mallu Magalhães, por exemplo, que logo foi rotulada “o fenômeno do myspace”; coisa que nem ela mesma esperava. Simplesmente gravou umas músicas com uns amigos e fez upload para o myspace.

Assim desse jeito a internet é um grande portão bem aberto para tudo que se cria em qualquer forma de arte expressa que seja. Quanto à indústria fonográfica em si, o maior impacto foi em relação às gravadoras mesmo por conta de tantos downloads e softwares peer2peer, causando negativamente grande impacto financeiro, o que em contrapartida não impede ninguém de nada – as bandas ainda estão aí surgindo, fazendo hits, viajando em turnês, lançando discos e crescendo, totalmente independentes de selos, caminhando com seus próprios pés. E o público continua pronto pra consumir, e se for bom e de graça, é melhor ainda.

Quanto ao nosso Estado, o Pará fica na Amazônia, Belém é uma metrópole no meio da floresta. Ou seja, musicalmente falando, somos bombardeados de batuques e tambores regionais, e ao mesmo tempo temos o mundo todo em nossa volta, pois ouvimos realmente de tudo, onde posso citar inclusive a questão da internet que escrevi acima, e por conta de tudo isso temos uma gama de influências de sons diferentes, que nos deixa riquíssimos de criatividade.

Há uns 6 ou 7 anos atrás, o DJ paulista King veio fazer uma apresentação por aqui e disse que uma coisa que chamou muito a atenção dele foi que aqui, em todos os bares que ele foi, todos os músicos que ele assistiu eram muito bons. Tanto nos lugares mais recatados quanto nos botecos de esquina, todos só tinham músicos de grande competência. Então Belém é isso mesmo, só falta mais o próprio povo valorizar mais, pois em todos corre o mesmo sangue e somos das mesmas raízes, e sobretudo a mesma competência internacional. Tenho um tio que é músico erudito, chamado Albery Albuquerque. O trabalho dele além de ser único, veja bem: único no mundo todo, e é inclusive com tema Amazônico, serve de referência internacional em teses de mestrados e doutorados na Europa principalmente, e aqui, pouquíssima gente sequer ouve falar no nome dele. Talento ele tem de sobra, o que falta é a valorização. É um tipo de artista que só vai ser reconhecido 50 anos depois que morrer, é assim mesmo que ele diz, e é a pura verdade, nua e crua.

Filipe Laredo:

A cultura é, essencialmente, uma entidade muito difícil de ser conquistada e domada. Para conseguirmos nos revestir de um bom arsenal intelectual nos dias de hoje, um esforço enorme para nos libertarmos de, numa acepção platônica, das correntes que nos prendem no mundo das sombras e da alienação. Então, é comum que a cultura de massa, aquela revestida de pseudo-caráter informativo, domine o mercado de modo geral, bombardeando por todos os lados seus produtos.

Os dias de hoje que falo são aqueles em que ocorre um excesso de informações devido a internet e, sendo assim, o cuidado que devemos tomar não é com uma “cegueira negra”, mas sim com a “branca” citada por José Saramago, em cuja entrevista no filme Janela da Alma explica que a epidemia de seu romance é causada pelo excesso, representada pela cor branca, diferentemente da cegueira patológica, que projeta ao enfermo apenas a cor negra. Excesso de informações, responsabilidades e opções geram, ao mesmo tempo, infinitas possibilidades de acesso e consequentemente facilidades em perder o caminho.

A democratização da comunicação deve ser buscada. Cada vez mais softwares livres surgem e permitem que artistas dos mais variados campos possam publicar seus livros ou lançar seus discos sem o agenciamento das grandes gravadoras, podendo assim, fazer circular suas obras e gerenciar de que maneira isso será feito.

Agora, mais especificamente sobre a música independente, acredito no caráter divulgador do livre acesso, que dilui arbitrariamente o valor, até mesmo jurídico, do direito autoral. Imagino como deve girar na cabeça de uma criança que cresce vendo na tevê a polícia destruindo dezenas de milhares de CDs e DVDs piratas, enquanto que na internet (veículo pelo qual essa criança já está mais do que adaptada) não existem bloqueios verdadeiramente eficazes nesse combate.

O rock no Pará sempre foi independente. Ainda era moleque e como morava num prédio na frente da praça da República, já sacava a movimentação dos shows de rock por lá – cite-se os três volumes do Rock 24 horas no teatro Waldemar Henrique e Praça Kennedy, que é lá perto - e cedo descobri que no mesmo prédio morava uma figura ilustre, Jaime Catarro. Sempre que nos encontrávamos no elevador ele me passava a agenda da semana e eu batia carteira. Foi assim que conheci os Babyloyds (minha banda paraense preferida), Retaliatory, Mitra e Zênite (do metal), Caustic, Pig Malaquias, Norman Bates, Insolência Pública, e por aí vai. Todas essas bandas compuseram seus hits e fizeram muita gente se divertir até hoje (se você não dança quando escuta "Beirute está Morta" ou"Almirante Braz", então procure revisar seus parâmetros roqueiros).

Se para aparecer na tevê e tocar em algum programa de auditório em dia de domingo, os músicos precisam adequar seus estilos a padrões pré-estabelecidos por quem comanda os veículos de comunicação, prefiro que continuem alternativos. Umas poucas bandas (e elas sempre são as mesmas ou parecidas) representam toda a grande quantidade de bandas independentes que se movimentam pelo Brasil. É empresa difícil, essa de fazer sucesso.

Gosto muito de punk e um dia desses conversando com o Marcel, da banda do Juca Culatra, sobre música livre (por sinal eles tocaram em Porto Alegre no último Fórum Social Mundial numa tenda dedicada a discussões sobre o assunto) e num repente de pensamentos cheguei a conclusão de que se o Rock tivesse um filho, com certeza o preferido seria o punk. Explico. A origem do rock conta com as figuras da rebeldia e da resistência. O rithym and blues dos negros americanos foi marginal por muitos anos, até que concebeu o rock e o rockabilly. Portanto, se essas duas figuras forem consideradas, o punk é genuinamente o rock n’ roll por excelência. E mesmo não gostando muito de MPB, não consegui deixar de gravar uma frase do Chico Buarque: “Se punk é o lixo, a miséria e a violência, então não precisamos importá-lo da Europa, pois já somos a vanguarda do punk em todo o mundo”. Se o Pará é um dos campeões nesses quesitos citados pelo poeta, então somos a fina-flor da vanguarda roqueira no mundo.

Marcelo Papel:

Belém não é uma Recife, muito menos um novo eldorado, mas um período de transição de amadorismo, para profissional do fator “ ter uma banda”. A net tornou possível o sucesso e divulgação de trabalho, sem a necessidade de esta ligado a um grande selo. As bandas paraense já perceberam e estão inseridas nesta nova realidade de divulgação, mas sentimos hoje a necessidade de as bandas apreenderem as ser profissionais, ou possuir planejamento e organização para atender essa necessidade de um público.

Eu ainda acho prematuro dizer, que a cadeia produtiva esta funcionado. É apenas um nicho, a musica autoral ainda não formentou a idéia de profissionais bem remunerado. Entenda, também, que todos os fatores desta cadeia ainda não sofreram uma consolidação. Eu só irei acreditar, na tal cadeia produtiva, quando todos os pontos da musica paraense ganharem a remuneração correta.E transição entre o inicio de um profissionalismo; É o ponto de algumas bandas fazerem a pergunta:” Você quer ser músico?” Produra ganharem estatus de empresas de eventos; casa de show com melhor estrutura para publico e banda; Um publico consumidor do produto música paraense.

A cidade tem banda promissora: Aeroplano; Jonhy Rock Star; Vinil Laranja, The Baudelaires; StereoScope entre outras. Estão preocupada e sabem da realidade e necessidade de comunicação com o publico. É dificil vive de música, mas os canais os ventos prometem algo bom para futuro. Agora, a cena nacional mostra força. Só não podemos cair na armadilha de “artista pedreiro”, ou seja topar tudo para ter seu som divulgado e chegar aos grande fundões do Brasil. Eu acredito em fazer crescer uma cena local e nacional capaz de remunerar de forma correta cada menbro de uma cadeia produtiva. É algo positivo para banda, para produção e demais pessoas envolvidas, na música, direta ou indireta. É uma forma interessante de movimentar a economia e gera renda.

Quais são os próximos projetos?


Daniel Leite:

Apesar de termos perdido a oportunidade, nosso maior sonho é trazer o Metallica pra Belém (hehehehe). Mas pretendemos continuar do jeito que estamos, fazendo eventos aqui uma vez por mês, valorizando as bandas locais e trazer bandas de fora sempre que pudermos, o que inclusive não vai demorar para acontecer. Estamos guardando uma “meio-surpresa” sobre uma banda vencedora do último VMB 2009 da MTV que estamos trazendo para fazer uma apresentação aqui em Belém ainda nesse semestre e em breve estaremos divulgando já quando tivermos local e data marcados.

Acabei de assistir o Metallica em São Paulo, quando terminou a apresentação, o Lars (baterista), disse que a banda deve voltar para o Brasil em torno de 5 anos para um novo show, aí quem sabe o Durango95’ não os traz para tocar aqui no Mangueirão, né? (Hehehe)

Marcelo Papel:

A consolidação de nosso site: www.durango95.org Idealizamos um canal de referência de música urbana paraense. Uma idéia do Gio, que confesso, é bastante animadora. Um site com conteúdo, que além de informa sobre evento da produtora, mas também tem opinião e oferece alguma direção sobre a produção cultural da cidade.

A intenção também do Durango 95’ é esta ajudando com Megafônica, Se Rasgum e demais produtoras, em fazer a cena rock de Belém cresce e ser mais profissional. Acreditamos muito, na parceria. Temos proposta diferente em vários pontos, mas com projetos de finalidades comuns procurando somar neste cenário.

Além disso, a intenção em cria um estilo de evento do durango95’, ou seja, não apenas um show ou festa,mas com características bem marcantes,isto é “Durango95’ apresenta:” começar deste a arte do cartaz; um evento, em que o público ira contar com experiência de djs Durango95’; um lugar interessante para realizar o show; som de qualidade para banda; remunera de forma correta cada membro envolvidos na produção e execução.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

TACAKAOS CLASSIC FESTIVAL: DOMINGÃO


TACAKAOS CLASSIC APRESENTA
O Clássico do Punk / Metal Paraense:
RETALIATORY, DELINQUENTES, MITRA e BABYLOYD'S
Caverna Club (14 de abril c/ magalhães barata)
23/05 (domingão) / Início: 18:00h
Ingressos promocionais: 7,00

Nos idos dos anos 80 e 90, a cena underground paraense vivia uma espécie de uma nova fase da música pesada local. Era a época das fitas demos, dos shows vindouros no bar Celeste, Teatro Waldemar Henrique e posteriormente no Ginásio Altino Pimenta, além dos festivais que começavam à pipocar na cidade, desde os mais undergrounds, organizados pelas próprias bandas, até chegar nos maiores e com mais visibilidade, como o Variasons, e o até então excelente Rock 24 Horas. E tudo isso, diga-se de passagem, na era pré-internet.

O que pode acontecer quando quatro bandas clássicas dessa época se encontram nos dias atuais num mesmo festival? A resposta será esclarecida no dia 23 deste mês, no festival Tacakaos Classic com os shows do Retaliatory (Thrash Metal), Delinquentes (Hardcore), Mitra (Heavy Metal) e Babyloyds (Punk-Rock). Cada banda com seu estilo e sua própria história que já daria cada qual um bom capítulo em um livro sobre o Rock pesado Paraense. E o que é melhor: Todas elas encontrando-se atualmente em plena atividade, com shows e trabalhos atuais.

O Retaliatory iniciou suas atividades em 1990 com a proposta de tocar Thrash Death Metal. Dentre os inúmeros shows importantes, destaca-se a do festival Forcaos (Fortaleza – CE), onde a banda foi ovacionada pelos bangers nordestinos presentes. Em 2006, Gledson Moita (vc), Hugo Bucho Fight (bx), Spetto Alfaia (gt) e Wagner Nugoli (bt), lançam seu CD Debut, “Retaliatory Attack”. A banda atualmente segue com seus shows, sendo sempre aclamado pelo público, principalmente pela forte presença do carismático vocalista Moita, como no último Rock Solidário, onde o mesmo foi “carregado” no final pelos fãs.

A Delinquentes, que completa 25 anos de existência no 2º semestre, voltou recentemente de shows fora do estado, onde tocou em Macapá (AP), São Luís (MA) e Taguatinga (DF). A banda tem como característica maior seu Hardcore Crossover e seu show enérgico, constatado no último Festival Se Rasgum, onde levou o grande público presente ao estado de cartase coletiva. Jayme Katarro (berro), Pedrinho (gt), Pablo Cavalcante (bx e vc) e Raphael Lima (bt e vc), prometem tocar os clássicos (geralmente com os refrãos cantados em uníssono pelo público) e também o repertório do último CD, “Indiocídio”.

A Mitra é uma das bandas de heavy metal paraense mais antigas em atividade de Belém. Desde o início da década de 90, quando tinha o nome de Dash, até se tornar o conceituado Mitra, ela já tocou em uma série de festivais de rock e de metal importantes como o Dinossauros Rock Festival, o Rock 6 Horas e o Amazônia Rock Festival, já tendo feito shows de abertura para bandas consagradas do Metal nacional como Angra e Shaaman. Com mais de quinze anos de banda, ela é hoje formada por Eduardo (vc e bx), Sandro (gt e vc), Joelcio (gt e teclados) e Flávio Campos (bt e vc).

A veterana banda Baby Loyds nasceu em 1988, num sítio chamado República dos Camarões, no bairro do Marco, onde ensaiavam as extintas bandas punks Desesperados e Ovo Goro. A banda possui três trabalhos lançados por selos paraenses e nordestinos, já tendo participado de diversos eventos no norte e nordeste do país. O power trio formado por Gerson Costa (gt e vc), Moriel Prado (bx) e Augusto Jas (bt), com suas mais de 40 músicas autorais, tocam um Punk-Rock que é conhecido por não deixar ninguém parado em seus shows, colocando todos na roda do pogo (dança Punk), literalmente.

O festival vem mais uma vez quebrar o tabu da intolerância e o radicalismo que hoje ainda existe entre os estilos distintos, pois a despeito de todas as dificuldades encontradas naquela época, existia um trunfo a favor desse incipiente circuito: A união entre as tribos, pois não raro haviam shows de bandas dos mais variados segmentos tocando juntas, e o público todo compartilhava o conjunto da obra.

Portanto, mais que um simples show, trata-se de uma celebração. Um brinde aos clássicos bons tempos.

Serviço:
Tacakaos Classic
Com: Retaliatory, Delinquentes, Mitra e Babyloyds.
Caverna Club (14 de abril com Magalhães Barata)
Dia 23/05 (domingo)
Início: 19 horas
Ingressos: R$ 7,00

PARAENSES DA BANDA HOPE COMEÇAM A CONQUISTAR SÃO PAULO

quarta-feira, 19 de maio de 2010

ENTREVISTA ESPECIAL: YURI PINHEIRO (TELAVIV)


Yuri Pinheiro é um exímio guitarrista paraense e faz parte de uma das bandas de Thrash/Death Metal mais impressionantes do Brasil, Telaviv. Agora, ele conta toda a sua trajetória dele e da banda nessa entrevista exclusiva. Além dele, Bruno Souza (voz), Wágner Nugoli (bateria), Vinícius "Gordo" (guitarra) e João Felipe (baixo) também são músicos da Telaviv.

Para conhecer a banda Telaviv:

#Twitter#
http://www.twitter.com/telavivmetal

#Myspace#
http://www.myspace.com/telavivmetal

#Fotolog# http://www.fotolog.com/metaltelaviv

#Colaboradores#
http://www.metalmilitia.com.br

Como e quando você começou a se interessar por música? Sobretudo Heavy Metal?
Comecei na música por influência da minha família. Meu pai já tocou violão, bateria, sax e tenho uma tia cantora. O interesse veio por volta dos 12 anos, mas só com uns 14 que vieram os primeiros sons mais "heavy" (hehehehe... )

Quais foram as tuas primeiras experiências tocando em bandas?
Minhas primeiras experiências foram com bandas covers de sons variados dentro do rock n' roll mais "pop". Antes de começar a tocar som autoral (Metal), passei um bom tempo tocando só cover.

A banda Telaviv já está sendo considerada como promissora no mercado local. Quais são as perspectivas para o mercado paraense, nacional e gringo?
No momento estamos em fase de pré produção do nosso primeiro álbum ainda sem título contendo 10 faixas. Algumas inéditas e outras já conhecidas pelo público, mas com roupagens novas. Pretendemos fazer um show de lançamento aqui na cidade, trabalhar um pouco o cd daqui mesmo pra mais tarde nos mudarmos pra São Paulo. Dé lá que vamos tentar fazer a banda acontecer e quem sabe até conquistar voos mais altos como tocar fora do país.

Banda Telaviv - por Alexandre Nogueira

Qual é a sua opinião sobre a cena da música independente daqui e do Brasil?
A cena de Belém e do País são muito completas. Tem todo o tipo de música pra todos os gostos. Isso é o mais importante. Música boa, de qualidade e bem feita é o que não falta. As bandas estão buscando cada vez mais qualidade e profissionalismo em seus trabalhos. Não perdem em nada paras as "grandes".

segunda-feira, 17 de maio de 2010

TACAKAOS CLASSIC FESTIVAL: DELINQUENTES, BABYLOYDS, MITRA E RETALIATORY


TACAKAOS CLASSIC APRESENTA
O Clássico do Punk / Metal Paraense:
RETALIATORY, DELINQUENTES, MITRA e BABYLOYD'S
Caverna Club (14 de abril c/ magalhães barata)
23/05 (domingão) / Início: 18:00h
Ingressos promocionais: 7,00

Nos idos dos anos 80 e 90, a cena underground paraense vivia uma espécie de uma nova fase da música pesada local. Era a época das fitas demos, dos shows vindouros no bar Celeste, Teatro Waldemar Henrique e posteriormente no Ginásio Altino Pimenta, além dos festivais que começavam à pipocar na cidade, desde os mais undergrounds, organizados pelas próprias bandas, até chegar nos maiores e com mais visibilidade, como o Variasons, e o até então excelente Rock 24 Horas. E tudo isso, diga-se de passagem, na era pré-internet.

O que pode acontecer quando quatro bandas clássicas dessa época se encontram nos dias atuais num mesmo festival? A resposta será esclarecida no dia 23 deste mês, no festival Tacakaos Classic com os shows do Retaliatory (Thrash Metal), Delinquentes (Hardcore), Mitra (Heavy Metal) e Babyloyds (Punk-Rock). Cada banda com seu estilo e sua própria história que já daria cada qual um bom capítulo em um livro sobre o Rock pesado Paraense. E o que é melhor: Todas elas encontrando-se atualmente em plena atividade, com shows e trabalhos atuais.

O Retaliatory iniciou suas atividades em 1990 com a proposta de tocar Thrash Death Metal. Dentre os inúmeros shows importantes, destaca-se a do festival Forcaos (Fortaleza – CE), onde a banda foi ovacionada pelos bangers nordestinos presentes. Em 2006, Gledson Moita (vc), Hugo Bucho Fight (bx), Spetto Alfaia (gt) e Wagner Nugoli (bt), lançam seu CD Debut, “Retaliatory Attack”. A banda atualmente segue com seus shows, sendo sempre aclamado pelo público, principalmente pela forte presença do carismático vocalista Moita, como no último Rock Solidário, onde o mesmo foi “carregado” no final pelos fãs.

A Delinquentes, que completa 25 anos de existência no 2º semestre, voltou recentemente de shows fora do estado, onde tocou em Macapá (AP), São Luís (MA) e Taguatinga (DF). A banda tem como característica maior seu Hardcore Crossover e seu show enérgico, constatado no último Festival Se Rasgum, onde levou o grande público presente ao estado de cartase coletiva. Jayme Katarro (berro), Pedrinho (gt), Pablo Cavalcante (bx e vc) e Raphael Lima (bt e vc), prometem tocar os clássicos (geralmente com os refrãos cantados em uníssono pelo público) e também o repertório do último CD, “Indiocídio”.

A Mitra é uma das bandas de heavy metal paraense mais antigas em atividade de Belém. Desde o início da década de 90, quando tinha o nome de Dash, até se tornar o conceituado Mitra, ela já tocou em uma série de festivais de rock e de metal importantes como o Dinossauros Rock Festival, o Rock 6 Horas e o Amazônia Rock Festival, já tendo feito shows de abertura para bandas consagradas do Metal nacional como Angra e Shaaman. Com mais de quinze anos de banda, ela é hoje formada por Eduardo (vc e bx), Sandro (gt e vc), Joelcio (gt e teclados) e Flávio Campos (bt e vc).

A veterana banda Baby Loyds nasceu em 1988, num sítio chamado República dos Camarões, no bairro do Marco, onde ensaiavam as extintas bandas punks Desesperados e Ovo Goro. A banda possui três trabalhos lançados por selos paraenses e nordestinos, já tendo participado de diversos eventos no norte e nordeste do país. O power trio formado por Gerson Costa (gt e vc), Moriel Prado (bx) e Augusto Jas (bt), com suas mais de 40 músicas autorais, tocam um Punk-Rock que é conhecido por não deixar ninguém parado em seus shows, colocando todos na roda do pogo (dança Punk), literalmente.

O festival vem mais uma vez quebrar o tabu da intolerância e o radicalismo que hoje ainda existe entre os estilos distintos, pois a despeito de todas as dificuldades encontradas naquela época, existia um trunfo a favor desse incipiente circuito: A união entre as tribos, pois não raro haviam shows de bandas dos mais variados segmentos tocando juntas, e o público todo compartilhava o conjunto da obra.

Portanto, mais que um simples show, trata-se de uma celebração. Um brinde aos clássicos bons tempos.

Serviço:
Tacakaos Classic
Com: Retaliatory, Delinquentes, Mitra e Babyloyds.
Caverna Club (14 de abril com Magalhães Barata)
Dia 23/05 (domingo)
Início: 19 horas
Ingressos: R$ 7,00