Parece que um dos maiores desejos dos headbangers do Brasil está prestes a se tornar realidade. A primeira banda brasileira a lançar um disco de Heavy Metal está de volta, STRESS.
Várias homenagens, tributos marcarão esse momento no segundo semestre. Saiba mais, nessa entrevista exclusiva com o vocalista e baixista, Roosevelt Bala. Além dele, a STRESS é formada por André Chamon (bateria) e Paulo Gui (guitarra)
Quais são as perspectivas para a banda Stress em 2009?
Temos algumas novidades interessantes para este ano. Em agosto lançaremos um CD intitulado “Live ‘n’ Memory”, que contém oito faixas ao vivo dos maiores clássicos da banda. Além de, quatro faixas de uma demo raríssima e inédita, gravada em 1986. A publicação dessa demo é um tributo ao nosso guitarrista da época, o Christian, que gravou essa demo e veio a falecer em 92. O CD terá ainda como faixa bônus a música “Coração de Metal”, um dos nossos maiores hits da atualidade. Mas, tem um detalhe, esse álbum será lançado na Europa, pelo selo Metal Soldiers, somente pouquíssimas cópias virão para o Brasil. Será mais um álbum raro da banda.
O Stress estará nos documentários Global Metal e Brasil Heavy Metal, a serem lançados no Brasil no segundo semestre. Neste último, o Stress participará da trilha sonora com uma música inédita, que será o tema principal do filme. A música tem o mesmo nome do documentário (BHM), terá a participação dos principais vocalistas de metal do Brasil, e terá um clipe que será amplamente divulgado nas televisões brasileiras.
Estamos terminando os arranjos das músicas inéditas que estarão no próximo álbum da banda, previsto para outubro deste ano. Assim que fecharmos acordo com um selo nacional, lançaremos o nosso DVD ao vivo, que está prontinho, só faltando uma parceria para prensagem e distribuição. No segundo semestre faremos shows no Rio e em São Paulo, para divulgação de todo esse material que mencionei. Estamos prontos pra tocar, é só chamar.
Como as bandas, produtores e jornalistas do resto do País tratam a Stress?
Mesmo após todos esses anos, que estivemos fora do circuito metal brasileiro, é surpreendente ver o respeito e o reconhecimento que a imprensa especializada tem para com o Stress. Fomos muito bem tratados com toda a atenção em todas as cidades em que nos apresentamos nos últimos anos. As revistas e os zines sempre nos procuram para entrevistas e matérias em geral. Na maioria das vezes são pessoas muito jovens que estão à frente, que nem tinham nascido quando o Stress fazia seus primeiros shows. Mas, é assim que o movimento funciona, as informações são repassadas para as gerações seguintes, é por isso que o Rock e o Metal são eternos.
Como você analisa o atual rock paraense? E o que você poderia destacar?
Nossa cena sempre foi muito forte, desde os primórdios nos anos 70. Tivemos aqui em Belém nosso próprio movimento, com grandes bandas e músicos de muita qualidade. Chegamos a ter grandes festivais que chamaram a atenção de produtores de renome nacional, mesmo sem ter apoio de nenhuma instituição ou órgão público. Mas, isso nunca foi problema para os “guerreiros” paraenses, que sempre dão um jeito de produzir e encenar seus shows. Porém, chega aquele momento em que já se fez de tudo e Belém fica pequena para o potencial das bandas. É aí que damos de “cara” com nosso principal adversário, a barreira geográfica que nos separa dos ditos grandes centros culturais do país. A única saída é sair da cidade e tentar vôos mais altos morando numa grande capital do sudeste, Nos anos 80 o Rio era “a capital”, por isso o Stress se mudou pra lá. Mas, atualmente São Paulo é a mais procurada. Não tem outro jeito, é preciso estar no meio da “muvuca”, aproveitar as oportunidades que aparecem em tempo real. Muitas bandas paraenses já tentaram fazer essa jornada: Morfeus, Zênite, Álibe de Orfeu, Mosaico de Ravena. Infelizmente, nenhuma delas conseguiu se manter por muito tempo e deixar seu nome reconhecido nacionalmente. Estamos na torcida pela banda Madame Saatan, nosso representante de maior força atualmente, banda que tem talento e garra de sobra pra conquistar o seu espaço no cenário nacional, pois, é muito melhor do que tudo o que está aí na mídia atualmente.
Como a banda usa a internet para divulgar o trabalho?
A net tem um papel fundamental na agilização, otimização de tempo e custos para a divulgação de informações.Os zines xerocados deram lugar aos sites, blogs, etc. Os e-mails substituíram as cartas, com a grande vantagem de poderem comportar além dos textos: fotos, artes, músicas e por aí vai. O MSN permite o diálogo em tempo real (por fone e câmera, inclusive), com a troca de material gráfico, imagem e áudio, tudo isso com a comodidade de você poder estar em sua casa. Temos nosso site oficial, myspace, orkut, email, estamos usando todas essas ferramentas para nos comunicarmos com nossos fãs, amigos, bandas, produtores. Enfim, estamos “conectados” com o mundo, mesmo morando na Amazônia.
STRESS NA INTERNET:
Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=355403
Site: http://www.stress.mus.br/
Myspace: http://www.myspace.com/stressbrasil
Várias homenagens, tributos marcarão esse momento no segundo semestre. Saiba mais, nessa entrevista exclusiva com o vocalista e baixista, Roosevelt Bala. Além dele, a STRESS é formada por André Chamon (bateria) e Paulo Gui (guitarra)
Quais são as perspectivas para a banda Stress em 2009?
Temos algumas novidades interessantes para este ano. Em agosto lançaremos um CD intitulado “Live ‘n’ Memory”, que contém oito faixas ao vivo dos maiores clássicos da banda. Além de, quatro faixas de uma demo raríssima e inédita, gravada em 1986. A publicação dessa demo é um tributo ao nosso guitarrista da época, o Christian, que gravou essa demo e veio a falecer em 92. O CD terá ainda como faixa bônus a música “Coração de Metal”, um dos nossos maiores hits da atualidade. Mas, tem um detalhe, esse álbum será lançado na Europa, pelo selo Metal Soldiers, somente pouquíssimas cópias virão para o Brasil. Será mais um álbum raro da banda.
O Stress estará nos documentários Global Metal e Brasil Heavy Metal, a serem lançados no Brasil no segundo semestre. Neste último, o Stress participará da trilha sonora com uma música inédita, que será o tema principal do filme. A música tem o mesmo nome do documentário (BHM), terá a participação dos principais vocalistas de metal do Brasil, e terá um clipe que será amplamente divulgado nas televisões brasileiras.
Estamos terminando os arranjos das músicas inéditas que estarão no próximo álbum da banda, previsto para outubro deste ano. Assim que fecharmos acordo com um selo nacional, lançaremos o nosso DVD ao vivo, que está prontinho, só faltando uma parceria para prensagem e distribuição. No segundo semestre faremos shows no Rio e em São Paulo, para divulgação de todo esse material que mencionei. Estamos prontos pra tocar, é só chamar.
Como as bandas, produtores e jornalistas do resto do País tratam a Stress?
Mesmo após todos esses anos, que estivemos fora do circuito metal brasileiro, é surpreendente ver o respeito e o reconhecimento que a imprensa especializada tem para com o Stress. Fomos muito bem tratados com toda a atenção em todas as cidades em que nos apresentamos nos últimos anos. As revistas e os zines sempre nos procuram para entrevistas e matérias em geral. Na maioria das vezes são pessoas muito jovens que estão à frente, que nem tinham nascido quando o Stress fazia seus primeiros shows. Mas, é assim que o movimento funciona, as informações são repassadas para as gerações seguintes, é por isso que o Rock e o Metal são eternos.
Como você analisa o atual rock paraense? E o que você poderia destacar?
Nossa cena sempre foi muito forte, desde os primórdios nos anos 70. Tivemos aqui em Belém nosso próprio movimento, com grandes bandas e músicos de muita qualidade. Chegamos a ter grandes festivais que chamaram a atenção de produtores de renome nacional, mesmo sem ter apoio de nenhuma instituição ou órgão público. Mas, isso nunca foi problema para os “guerreiros” paraenses, que sempre dão um jeito de produzir e encenar seus shows. Porém, chega aquele momento em que já se fez de tudo e Belém fica pequena para o potencial das bandas. É aí que damos de “cara” com nosso principal adversário, a barreira geográfica que nos separa dos ditos grandes centros culturais do país. A única saída é sair da cidade e tentar vôos mais altos morando numa grande capital do sudeste, Nos anos 80 o Rio era “a capital”, por isso o Stress se mudou pra lá. Mas, atualmente São Paulo é a mais procurada. Não tem outro jeito, é preciso estar no meio da “muvuca”, aproveitar as oportunidades que aparecem em tempo real. Muitas bandas paraenses já tentaram fazer essa jornada: Morfeus, Zênite, Álibe de Orfeu, Mosaico de Ravena. Infelizmente, nenhuma delas conseguiu se manter por muito tempo e deixar seu nome reconhecido nacionalmente. Estamos na torcida pela banda Madame Saatan, nosso representante de maior força atualmente, banda que tem talento e garra de sobra pra conquistar o seu espaço no cenário nacional, pois, é muito melhor do que tudo o que está aí na mídia atualmente.
Como a banda usa a internet para divulgar o trabalho?
A net tem um papel fundamental na agilização, otimização de tempo e custos para a divulgação de informações.Os zines xerocados deram lugar aos sites, blogs, etc. Os e-mails substituíram as cartas, com a grande vantagem de poderem comportar além dos textos: fotos, artes, músicas e por aí vai. O MSN permite o diálogo em tempo real (por fone e câmera, inclusive), com a troca de material gráfico, imagem e áudio, tudo isso com a comodidade de você poder estar em sua casa. Temos nosso site oficial, myspace, orkut, email, estamos usando todas essas ferramentas para nos comunicarmos com nossos fãs, amigos, bandas, produtores. Enfim, estamos “conectados” com o mundo, mesmo morando na Amazônia.
STRESS NA INTERNET:
Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=355403
Site: http://www.stress.mus.br/
Myspace: http://www.myspace.com/stressbrasil
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